Singapura abre as portas para a Missão da Fiesc

Institutos de Inovação e Pesquisas Aplicadas, organizações governamentais, empresas especializadas em vários setores, autoridades portuárias e autoridades diplomáticas deram em todas as reuniões e visitas um tratamento especial aos empresários que integraram a missão da Fiesc em Singapura.  Repetiu-se a mesma atenção e as mesmas amistosas conversações e projetos de parcerias registrados durante uma semana de programa cumprido na Coréia do Sul.

Visita à Feira Mundial de Alimentos, um dos últimos compromissos da Missão Fiesc em Singapura – Foto: Paulo Koerich

No final do roteiro, os catarinenses estiveram visitando as Federações Empresariais de Singapura, percorreram a maior feira de alimentos e bebidas e conheceram a Universidade Nacional de Administração de Singapura.

Encontro especial aconteceu  com a embaixadora do Brasil em Singapura, ministra Eugênia Barthelmenn, que designou vários assessores para darem integral assistência aos industriais de Santa Catarina e dirigentes da Federação das Indústrias.

Um documento publicado recentemente pela diplomacia brasileira enaltece o incremento das relações do Brasil com Singapura, destacando a posição daquela país asiático na economia mundial.

Destaca o estudo do Itamaraty:  “Com apenas 720 km2 de área, Singapura exerce papel de destaque no cenário econômico internacional como entreposto comercial e importante centro de serviços logísticos e financeiros do continente asiático. Singapura é também reconhecida em diversos relatórios e classificações internacionais como um dos países mais avançados do mundo em ciência, tecnologia e inovação.   O Global Innovation Index 2022 classificou Singapura como o segundo país mais inovador da Ásia, atrás apenas da Coreia do Sul, e sétimo do mundo. Ao adotar políticas consistentes e ancoradas em horizonte de longo prazo, Singapura vem logrando manter-se entre as 10 economias mais inovadoras do mundo nos últimos 15 anos.”

De acordo com os mais recentes estudos Singapura contava, em fevereiro de 2023, com 4.567 startups, 233 incubadoras e aceleradoras e mais de 517 investidores em capital de risco.           Um mercado nada desprezível avaliado em 89 bilhões de dólares, quase o triplo da média nacional.

A despedida da Missão Fiesc no fabuloso aeroporto Changi, de Singapura – Foto: Divulgação Fiesc

Este excepcional desenvolvimento tem suas razões, segundo o mesmo documento: “Entre os fatores que posicionam Singapura como ambiente promotor de inovação estratégico estão a adoção da língua inglesa como idioma oficial; a ampla conectividade, com rede 5g já disponível no mercado; a infraestrutura física e digital; procedimentos simplificados de abertura de empresas; a estabilidade política e econômica; regime tributário favorável a startups; elevado grau de proteção de direitos de propriedade intelectual; educação pública de excelência; a localização estratégica do país no continente asiático; a disponibilidade de fontes de financiamento; e o papel desempenhado pelo governo na construção do ecossistema de inovação local.  O ecossistema de inovação de Singapura caracteriza-se, desde sua origem, pela forte presença do governo em termos de planejamento e identificação de áreas prioritárias, bem como de financiamento.”

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