Aliado de Bolsonaro é preso e diz saber quem foi o mandante da morte de Marielle

URGENTE: Aliado de Bolsonaro é preso e diz saber quem foi o mandante da morte de Marielle

Ex-militar de apresentava como “01 do Bolsonaro no Rio de Janeiro”

PF prende candidato em operação e revela saber sobre mandante da morte de Marielle

Em mensagens reveladas pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3/5), Ailton Barros, candidato a deputado estadual nas eleições de 2022 pelo PL-RJ, afirmou conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco, no Rio de Janeiro.

Ailton foi preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. A informação foi dada pelo G1 e confirmada pelo Metrópoles.

O ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, que se apresentava como “01 do Bolsonaro” durante a campanha, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (3/5). Ele foi eleito como suplente e tem diversas fotos em redes sociais ao lado do ex-presidente. Ailton foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.

Em março de 2022, Barros foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro.

Barros foi preso por suspeita de participação na adulteração de vacinas de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Mauro Cid Barbosa. O esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caixas (RJ).

Cinco anos após a morte da vereadora, o caso segue em aberto. Em uma das últimas atualizações sobre o episódio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou, por unanimidade, o recurso em que as famílias da parlamentar e do motorista Anderson Gomes pedem acesso aos autos da investigação sobre os mandantes do crime.

Até o momento, as investigações levaram à prisão do policial militar reformado Ronnie Lessa e do ex-policial militar Elcio de Queiroz pela execução do crime. Os motivos e os mentores do atentado, porém, permanecem desconhecidos.

Nesta quarta-feira (3/5), a Polícia Federal deflagrou a Operação Venire para investigar um grupo suspeito de inserir falsos dados de vacinação para o coronavírus no sistema do SUS.

Segundo a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e adulteraram a condição de imunização da Covid-19 no cartão de Bolsonaro. As suspeitas de falsificação também recaem sobre a filha mais nova dele, Laura, 12 anos, além de Mauro Cid, a esposa e a filha dele.

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