VÍDEO: Clínica de estética de luxo é interditada após flagrantes em Florianópolis

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Famosa clínica de estética de Florianópolis é alvo de ação da Vigilância Sanitária

Produtos foram apreendidos durante a ação (Foto: Vigilância Sanitária de Florianópolis/Divulgação)

Produtos foram apreendidos durante a ação (Foto: Vigilância Sanitária de Florianópolis/Divulgação)

Conforme denúncias, recebidas pelo MPSC, local adulterava os componentes com material falsificado ou sem registro junto a Anvisa

Uma clínica de Florianópolis foi alvo de uma ação da Vigilância Sanitária, nesta quarta-feira (19), por suspeita de adulterar produtos usados em procedimentos estéticos. Conforme denúncias, recebidas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o local alteraria os componentes com material falsificado ou sem registro da Anvisa.

De acordo com a Vigilância Sanitária, equipes do órgão municipal e do Procon foram até o estabelecimento, que não teve nome divulgado, para fiscalizar a situação na quarta-feira (19). Ao chegar no local, no entanto, eles teriam sido impedidos de entrar e só tiveram acesso com a chegada da Polícia Militar.

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Durante a vistoria, a Vigilância encontrou, em um depósito de lixo, embalagens do produto original para harmonização facial, à base de ácido hialurônico, com seringas soltas na caixa já com agulhas que, segundo o órgão, é diferente do artigo que sai de fábrica, que vem sem agulhas e com lacre de segurança na ponta da seringa.

Além disso, segundo a Vigilância, o gel no interior das seringas estavam com bolhas. O produto também tinha uma validade diferente daquela que estava descrita na embalagem externa. As seringas foram apreendidas como medida cautelar, assim como medicamentos, suspostamente irregulares, como enzimas e hormônios.

Por conta das irregularidades, o local foi notificado e responderá a um processo administrativo, e receberá multa que pode variar de R$ 125 a R$ 500 mil reais. Alinda conforme a vigilância, também haverá uma atuação específica quanto à obstrução ao acesso da fiscalização ao estabelecimento, visto que os agentes foram impedidos de entrar no local, mesmo o livre acesso sendo garantido por lei, tendo de pedir auxílio à Polícia Militar para poder fazer a vistoria.

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