De Felipe Neto a Luiza Trajano: veja quais são os integrantes do Conselhão de Lula

O CDESS (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável), mais conhecido como Conselhão, é composto por 60% de homens. Em um total de 246 integrantes, os homens são maioria, com 147 pessoas, enquanto as mulheres têm 99 participantes (40%).

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpriu a proporção que havia prometido para que o conselho pudesse ter maior igualdade de gênero. As informações são do site Poder360.

Presidente Lula se reuniu com integrantes do Conselhão nesta quinta (4), em Brasília – Foto: Joédson Alves/ Agência Brasil

O grupo reúne convidados de vários setores da sociedade. Veja a lista completa de nomes que integram o Conselhão. Entre as mulheres estão nomes como:

  • Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza;
  • Leila Pereira, presidente do Palmeiras;
  • Nathália Rodrigues de Oliveira “Nath Finanças“, influencer;
  • Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e Pretahub;
  • Ana Carolina Lima, advogada e integrante da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia);
  • Cristina Junqueira, fundadora do Nubank;
  • Ana Karina Bortoni Dias, ex-CEO do banco BMG; e
  • Braulina Aurora, indígena do povo Baniwa e pesquisadora.

Também está no Conselhão a presidente da Antra (Associação Nacional de Travesti e Transexuais), Keila Simpson Sousa, que se identifica como travesti.

Entre os homens estão figuras como:

  • Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração da BRF e integrante do Grupo Carrefour;
  • Erai Maggi Scheffer, presidente da Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão);
  • Atilio Rulli, relações institucionais da Huawei no Brasil;
  • Júlio Lancellotti, padre;
  • Felipe Neto, influencer;
  • Davi Kopenawa, líder indígena yanomami;
  • Josué Augusto do Amaral Rocha, integrante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto); e
  • Rene Silva dos Santos, fundador e editor-chefe do jornal Voz das Comunidades.

A volta do Conselhão de Lula

No dia 24 de março, Lula recriou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que deve funcionar como espaço de diálogo entre o governo federal e a sociedade.

O Conselhão, criado por Lula em seu primeiro mandato, entre 2003 e 2006, foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019. A medida havia sido anunciada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em 2 de janeiro.

O colegiado faz parte do Ministério das Relações Institucionais e tem Paulo Pereira, como secretário-executivo do Conselhão.

Eis abaixo quais são as atribuições do Conselhão:

  • assessorar o presidente “na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável e elaborar indicações normativas, propostas políticas e acordos de procedimento”;
  • apreciar “propostas de políticas públicas, de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico social sustentável” e articular “as relações do governo federal com os representantes da sociedade civil e ao diálogo entre os diversos setores nele representados”; e
  • articular e mobilizar “agentes dos setores econômicos e da sociedade civil para o engajamento em projetos e ações relacionados com o desenvolvimento econômico social sustentável”. A lista completa com os 246 nomes dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável foi publicada na quarta-feira (3).

Na noite da última quarta-feira (3), os integrantes do Conselhão se reuniram em um jantar com cerca de 100 pessoas. O encontro foi organizado por pelo advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, e realizado na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, no Lago Sul, bairro de Brasília.

Segundo os participantes, o encontro serviu como aquecimento para os debates que serão feitos no conselho e para que os integrantes pudessem se conhecer.

Na manhã desta quinta-feira (4), os integrantes se reuniram pela primeira vez com Lula. Cerca de 10 participantes do  grupo discursaram além do presidente.

Na ocasião, todos tiveram três minutos para apresentar suas ideias e miraram críticas em juros altos, desigualdade social e crescimento da pobreza no país.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.