Criança que sobreviveu ao ataque a creche em Blumenau visita equipe médica: ‘gratificante’

Um reencontro emocionante. 30 dias depois do ataque a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, no Vale do Itajaí, a equipe médica e de enfermagem do Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico e da Clínica Pediátrica do Hospital Santo Antônio, recebeu a visita de um dos sobreviventes da tragédia. O pequeno, de apenas 3 anos, ficou internado na unidade após ficar ferido no ataque.

Hospital Santo Antônio, em Blumenau – Foto: Reprodução/ND

Distribuindo abraços, sorrisos, agradecimentos e uma pequena lembrança para a equipe, o menino levou junto um pequeno cartão, que, de um lado, tinha uma foto sua vestido de Xerife Woody, personagem do filme Toy Story e do outro, uma mensagem de agradecimento à equipe, escrito pela família em seu nome.

O menino precisou de uma sutura na região do pescoço e recebeu transfusão de sangue. Foram dois dias no hospital e segundo o pai, voltar e reencontrar a equipe foi muito especial para a família. “Foi muito gratificante poder retornar lá em um momento melhor agora e poder olhar e agradecer a toda a equipe que de alguma forma ajudou a socorrer ele e nos apoiou também em um momento muito difícil”, afirmou o pai do menino.

Ao vê-lo bem, sorridente e com os ferimentos já cicatrizados, ao lado de seus pais, a equipe multiprofissional do Hospital Santa Antônio foi tomada por uma emoção e alguns olhos se encheram de lágrimas.

Relembre o caso

No dia 5 de abril, a Creche Cantinho Bom Pastor, no bairro da Velha, foi alvo de um ataque que matou quatro crianças e deixou outras cinco feridas.

Um homem de 25 anos pulou o muro da instituição e tirou a vida das crianças ao agredi-las com uma machadinha. Em coletiva, o governo do Estado confirmou que o homem tinha outras quatro passagens pela polícia, entre elas por tentar esfaquear o padrasto. Ele se entregou à polícia logo após cometer o crime.

ND+ não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.

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