Câmara de Vereadores de Tubarão recebe novo pedido de impeachment contra prefeito e vice

A Câmara de Vereadores de Tubarão, no Sul de SC, deve analisar mais um pedido de impeachment nesta segunda-feira (8) contra o prefeito Joares Ponticelli (PP) e o vice-prefeito Caio Tokarski (União Brasil).

O novo pedido foi protocolado na sexta-feira (5). O documento-denúncia é assinado por João Victor Pereira Zaboti, além de líderes de partidos e cidadãos comuns.

No pedido, é mencionado o decreto-lei 201/67, que aponta como infrações político-administrativas a ausência dos titulares das funções por tempo superior permitido em lei e/ou sem autorização da Câmara de Vereadores e por agirem de modo incompatível com a dignidade e decoro do cargo.

Segundo pedido de impeachment

Este é o segundo pedido protocolado na Câmara de Vereadores do município. O primeiro foi rejeitado na última quinta-feira (4) por 11 dos 15 vereadores.

Apenas quatro parlamentares votaram pelo afastamento: Felippe Tessmann (Podemos), José Luiz Tancredo (MDB), Thiago Zaboti (DC) e Denis Matiola (PSDB).

Suspeita de corrupção

Joares Ponticelli e Caio Tokarski foram presos no dia 14 de fevereiro na terceira fase da operação mensageiro. Eles são investigados por suspeita de participação em um esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo.

A operação já prendeu 15 prefeitos suspeitos de participação no esquema. Além de Joares Ponticelli (PP), de Tubarão, foram presos: Deyvison de Souza (MDB), de Pescaria Brava; Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva; Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul; Antônio Ceron (PSD), de Lages; Vicente Corrêa Costa (PL), de Itapoá; Luiz Carlos Tamanini (MDB), de Massaranduba; Adriano Poffo (MDB), de Ibirama; Adilson Lisczkovski (Patriota), de Major Vieira; Patrick Corrêa (Republicanos), de Imaruí; Luiz Divonsir Shimoguiri (PSD), de Três Barras; Alfredo Cezar Dreher (Podemos), de Bela Vista do Toldo e Felipe Voigt (MDB), de Schroeder.

O único prefeito que não permanece em unidade prisional é Antônio Ceron (PSD), de Lages. No entanto, ele segue em prisão domiciliar.

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