Após prisão e afastamento, Clésio Salvaro tem retorno à prefeitura de Criciúma autorizado pela Justiça


Ele havia sido preso em 3 de setembro. Operação Caronte investiga suspeitas de irregularidades na prestação dos serviços funerários em Criciúma. Clésio Salvaro chegou a ser preso na Operação Caronte, mas Justiça autorizou o retorno dele ao cargo de prefeito de Criciúma
Reprodução/Redes sociais
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) autorizou, nesta quinta-feira (31), Clésio Salvaro (PSD) a voltar ao cargo de prefeito de Criciúma, maior cidade do sul do estado. O político foi afastado do Executivo quando foi preso, em 3 de setembro, suspeito de envolvimento com um esquema ligado a funerárias.
A prefeitura informou que o político retornará ao cargo em solenidade na manhã deste sexta (1º).
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A decisão judicial foi concedida por unanimidade pelos desembargadores. Com o despacho, ele também poderá ficar sem a tornozeleira eletrônica
Salvaro foi preso e afastado do cargo em 3 de setembro dentro da Operação Caronte, que investiga irregularidades na prestação dos serviços funerários em Criciúma. Ele foi solto em 23 de setembro, mas seguia sem poder entrar na prefeitura.
O vice-prefeito da cidade, Ricardo Fabris (MDB), ficou como responsável pela cidade.
Operação
Salvaro foi detido na segunda fase da Operação Caronte. Na primeira etapa, em 5 de agosto deste ano, buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma e na casa do prefeito. Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão pelo suposto esquema no serviço funerário.
Como ‘caixão caído do caminhão da mudança’ ajudou a revelar esquema que levou à prisão de Clésio Salvaro
Conforme a decisão que autorizou a operação, assinada pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, a apuração aponta que houve alteração na legislação municipal que resultou na redução do número de funerárias habilitadas a operar na cidade.
“As investigações revelaram um complexo e permanente esquema de supostos crimes contra a administração pública e consumidores em Criciúma, sobretudo no controle do serviço funerário”, cita o documento.
O grupo passou a comandar os serviços funerários na cidade, que é a maior do Sul do estado, a partir de um processo licitatório com indícios de fraude para assumir a Central de Serviços Funerários, órgão que, segundo a prefeitura, atua para que “famílias enlutadas terão acesso a todas as informações necessárias para proceder com os tramites relacionados a escolha e contratação de uma funerária para posterior sepultamento ou cremação”.
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