Seleção brasileira, treinadores históricos e escândalos em campo

Em boas mãos

Recentemente, um canal de televisão aberta realizou uma enquete com o torcedor brasileiro sobre a permanência de Dorival Júnior no comando da seleção. A pesquisa parecia maliciosa. Conheço Dorival e confio em sua capacidade. O paulista, que escolheu Floripa como lar, já jogou em clubes grandes como Palmeiras, Grêmio, Avaí e Joinville. Como treinador, foi campeão da Libertadores com o Flamengo, da Copa do Brasil com Santos, Flamengo e São Paulo e campeão catarinense com o Figueirense em 2004. A seleção está em boas mãos.

Grandes “professores”

Falando nos “professores” da nossa seleção, aqui estão, para mim, os melhores. Eles comandaram a única seleção cinco vezes campeã da Copa do Mundo, sempre presente no torneio. Em 110 anos de história, mais de 50 técnicos tiveram essa honra, mas apenas cinco foram campeões: Vicente Feola (1958), Aymoré Moreira (1962), Zagallo (1970), Parreira (1994) e Scolari (2002). Ah, não posso esquecer João Saldanha, o grande mentor da seleção de 1970.

Dia de Finados

No último sábado (2), relembramos as boas memórias de pessoas queridas no Dia de Finados, aquelas que já partiram para outro plano. Entre elas estão amigos próximos e figuras famosas. Dos amigos que perdi este ano, sinto falta de Argeu Bepller, ex-motorista de ônibus, do zagueiro Tonhão do Palmeiras, do volante Zé Carlos do São Paulo e de Adílio do Flamengo. Esta coluna presta também uma homenagem a Cid Moreira, Maguila, Sérgio Lopes (“fita métrica”), Sílvio Luiz e Senor Abravanel, o nosso inesquecível Silvio Santos.

Coberto de razão

Marcelo e Fluminense rescindiram contrato após uma discussão entre o jogador e o treinador Mano Menezes, à beira do campo, pouco antes de ele entrar em jogo. Walter Casagrande aproveitou para alfinetar Marcelo em suas redes sociais, afirmando: “Isso é puro ego, vaidade, arrogância e prepotência ao máximo. É o tipo de gente que se acha o centro das atenções.” Concordo, pelo que sei, Casagrande está coberto de razão.

Denúncias vazias

A diretoria do Hercílio Luz e os dirigentes da FCF não se encontram em boa sintonia. Após uma eliminação polêmica na Copa SC, com um pênalti questionável a favor do Marcílio Dias, o time de Tubarão acusa a FCF de favorecer o time de Itajaí. A diretoria pede a saída de Carlos Crispim, diretor de competições da FCF e ex-presidente do Marcílio, além de criticar Cantucho João Setubal, diretor de árbitros, e Júlio César Pfleger, que apitou a partida. Contudo, até agora, essas denúncias parecem vazias, sem provas concretas.

Bem me quer… Mal me quer.
  • Muitos torcedores da Grande Florianópolis pedem reforços de peso para seus clubes. Aqui vai a dica: contratem um halterofilista para “fortalecer” as linhas de quatro e cinco.
  • Manezinhos e Manezinhas apaixonados por futebol, preparem-se para dois jogos difíceis nas eliminatórias da Copa do Mundo. Pensam que será fácil? Não será. Nossa seleção enfrenta um momento de desconfiança.
  • Enquanto isso, as investigações sobre a manipulação de jogos na CPI das Apostas precisam avançar. Além das denúncias do Textor, dono do Botafogo, o caso da Portuguesa/SP também merece atenção. Onde há fumaça, há fogo.
  • Na Ressacada, o Avaí passa por uma fase de incerteza, com a equipe alternando entre bons e maus momentos. Parece que o técnico não consegue mais motivar os jogadores. O ânimo do grupo caiu.
  • Com dois gols de Gabigol, ainda incerto sobre seu futuro, e um de Arrascaeta, o Flamengo venceu o Atlético Mineiro por 3 a 1 e deu um importante passo rumo à taça da Copa do Brasil. O time vai a Belo Horizonte com uma boa vantagem para o jogo de volta.
A Texaco está de volta ao Brasil e acaba de inaugurar seu primeiro posto de serviços em Palhoça. A lembrança do nome desta companhia me remete aos anos de 1955 a 1990, quando, na rua Cap. Augusto Vidal, com calçamento de paralelepípedos, havia um Posto Texaco do Sr. Evádio Paulo Broering. Em cima, ficava o Hotel Continental, e atrás, a garagem da antiga Josefense, que mais tarde se transformaria na Jotur. Foi ali que conheci muita gente e aprendi muito na vida.
Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para a AM Construções, que completou 46 anos. Fundada por Antônio Hillesheim, que veio de Águas Mornas para Palhoça, a empresa começou com pequenas reformas. Hoje, é uma das maiores construtoras de SC, com qualidade reconhecida. Como diz Tonho da AM: “Essa empresa é como um bom carro, pega a estrada e segue sempre em frente.”

Cartão vermelho para jogadores envolvidos em escândalos de manipulação de jogos. São anti-profissionais que fingem amar seus clubes e desrespeitam os torcedores. O futebol brasileiro tem sido abalado por esses escândalos. A CBF e as autoridades precisam punir os culpados, sem exceções. Esses jogadores imaturos, que ganham altos salários, vendem-se por tão pouco.

Pensamento do Bambi

Com uma temporada macambuzia aonde nada comemorou e nada mostrou, o torcedor azurra não vê a hora do ano 2024 acabar. Daqui pra frente o leão cumpre apenas tabela na série B, quando deveria estar brigando por uma vaga na elite do futebol brasileiro.

 

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