Tá na mão da Câmara, agora, aumento salarial de servidores

Semana passada quando fez um dia de paralisação, que o governo garante não ter afastado os serviços públicos, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma já sabia que o governo o assunto não estava mais na sede do centro administrativo municipal. Dois dias antes o governo enviou à Câmara de Vereadores o projeto que propõe reajuste de 4,36 por cento, índice bem abaixo do reclamado pela categoria.

O governo garante que as negociações foram encerradas logo na segunda reunião com a entidade sindical, quando o percentual foi rejeitado. Líderes sindicais esperavam um recuo do governo e que fossem chamados para novo encontro. O governo decidiu mandar o projeto rejeitado pelos servidores para o Legislativo a fim de vê-lo aprovado e com isso tornado lei.

No sábado (13) o Sindicato dos Servidores fez protesto contra o aumento proposto pelo governo à revisão salarial. – Foto: Morgana Salvador

O projeto rejeitado pelos servidores chegou à Câmara de Vereadores terça-feira da semana passada (9), será lido em plenário nesta segunda-feira (15) e votado na terça-feira (16). O sindicato deve fazer pressão na Câmara, mas o histórico é de um Legislativo governista, isto é, deve aprovar o reajuste sem alterações. Restará ao sindicato judicializar, mas já aprovado e tornado lei não deve encontrar respaldo legal.

Enquanto isso neste sábado (13) o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma, com o apoio de vários outros sindicatos laborais, fez protesto na Praça Nereu Ramos. Esta cena deve se repetir na Câmara de Vereadores nesta segunda e terça-feira. A greve não está descartada.

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