Professora de Bombinhas declara a alunos que SC ‘é o berço do nazismo do Brasil’

Falas de uma professora da rede estadual de ensino em uma escola em Bombinhas, Litoral Norte catarinense, circularam pelas redes sociais nesta quinta-feira (25). Os alunos registraram em áudio a professora fazendo diversas afirmações, uma delas em que diz que “Santa Catarina é o berço do nazismo do Brasil”.

Professora fez declarações polêmicas em sala de aula

Situação ocorreu em escola estadual de Bombinhas – Foto: Governo do Estado de SC/Reprodução/ND

Nos áudios gravados pelos alunos, a professora ainda alega que os índices de violência contra a mulher são elevados no estado, assim como casos de racismo e exploração de mão de obra.

Ela diz ainda que evita usar camiseta vermelha por medo de ser chamada de comunista, “em um lugar onde 70%, 80% é facista”.

“Não existe comunismo no Brasil. Mas eu gostaria que as pessoas tivessem acesso as mesmas coisas, que não tivesse pobreza”, afirma a professora.

A professora ainda condena o uso da cloroquina durante a pandemia de Covid-19, sem uma comprovação científica.

Durante as alegações, alguns alunos contrariam e questionam a professora. As falas viralizaram nas redes sociais, e foram alvo de comentários de pais e alunos.

O que diz a Secretaria de Estado da Educação

O caso aconteceu na EEB Leopoldo José Guerreiro, em Zimbros, Bombinhas. A Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina foi questionada sobre o ocorrido, e se pronunciou, em nota:

“A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Itajaí, informa que, assim que tomou conhecimento das falas de uma professora da EEB Leopoldo José Guerreiro, de Bombinhas, foi até a escola para apurar a situação. Na visita, ouviu as partes envolvidas, fez registros em Ata e, na sequência, encaminha a documentação para SED para conhecimento e soluções.”

Maiores detalhes sobre em qual contexto as falas ocorreram, e se foram realizadas durante o horário de aula, não foram repassados. De acordo com a secretaria, o processo é sigiloso.

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