Estudo aponta que câncer de tireoide atinge 3 vezes mais mulheres que homens; confira

Você sabe o que é a tireoide? Ela é uma glândula constituída por dois lobos, o esquerdo e o direito, e é ligada por um istmo. Sua união, assume o formato de uma borboleta de asas abertas e da letra “H”.

Câncer de tireoide afeta mais mulheres que homens

Câncer de tireoide atinge três vezes mais mulheres que homens – Foto: Freepik/ND

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto YouGov, uma a cada oito mulheres irão desenvolver o problema durante a vida. Enquanto isso, cerca de 1,6 bilhão de pessoas no mundo podem ter algum distúrbio da tireoide.

Câncer de tireoide

O câncer de tireoide atinge três vezes mais as mulheres do que os homens, na faixa-etária entre os 25 e os 65 anos. Os mais comuns são: os carcinomas, papilífero, folicular, medular e o anaplásico.

A estimativa para 2023-2025 é que surjam cerca de 16.600 novos casos de câncer de tireoide, aponta a médica Suelen Martins, oncologista do Centro de Oncologia CEON+. Além disso, ela lembrou que as mulheres são mais acometidas nos casos, por isso, a previsão é de que apareçam 2.500 novos casos em homens e 14.160 em mulheres.

O câncer de tireoide é um dos mais comuns na região da cabeça e pescoço – Foto: Gov.br/Divulgação/ND

Suelen também informou que 80% dos cânceres de tireoide são carcinomas papilares, também conhecidos como carcinomas papilíferos. Essa tipificação, normalmente, se desenvolve de forma lenta e apenas em um lobo da glândula tireoide, mas também podem ocorrer em ambos os lobos.

O carcinoma folicular ou adenoma folicular é menos comum do que o câncer de tireoide papilífero, correspondendo a 10% dos cânceres de tireoide.

O folicular, ao contrário do papilar, geralmente não se dissemina pelos gânglios linfáticos, mas alguns podem se disseminar para outros órgãos, como os pulmões ou ossos. Outros tumores menos comuns são intitulados como: medulares, anaplásicos, linfomas e sarcoma.

Formas de prevenir

Se você deseja evitar a doença, a prevenção é a forma mais eficaz. Na maioria das vezes, as grandes partes dos diagnósticos são feitos durante exames de rotina através de ultrassonografia.

A especialista explica que neste exame é possível identificar nódulos de pequeno tamanho e muitas vezes em pacientes assintomáticos.

No geral, seu tratamento é cirúrgico. São levados em conta o tipo de gravidade da doença. Nos casos em que a células malignas tenham comprometidos os gânglios cervicais, é necessários retirá-los.

*Com informações do portal R7.

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