‘Não existe’, delegada nega participação de terceira pessoa no assassinato do ator Jeff Machado

A delegada Ellen Souto, responsável pela investigação da morte de Jeff Machado, afirmou nesta sexta-feira (2) que um terceiro nome, apontado pelo investigado Bruno de Souza Rodrigues como suposto assassino do ator, não existe.

Delegada nega 3º nome na morte de Jeff Machado

Delegada nega participação de terceira pessoa no assassinato do ator Jeff Machado – Foto: Montagem/ND

Ainda em entrevista à imprensa, a delega informou que o inquérito do caso está 95% concluído, faltando apenas algumas diligências. As informações são do Portal R7.

Dois suspeitos já tiveram prisão decretada pelo Poder Judiciário. Jeander Vínicius da Silva Braga e Bruno confessaram ter ocultado o cadáver, mas não a morte de Jeff. Eles apontaram uma terceira pessoa, de nome Marcelo, como responsável. A versão, porém, é descartada pela investigação.

Pela manhã, Jeander já foi preso na zona oeste do Rio. Ele foi indiciado, junto com Bruno, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Bruno, porém, segue foragido.

Detalhes do assassinato

Em pedido de prisão temporária, o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) revelou novos detalhes sobre o assassinato de Jeff. Segundo o promotor de Justiça Sauvei Lai, o crime foi premeditado por Bruno, com auxílio de  Jeander Vinícius da Silva Braga.

O documento revela ainda que a dupla se aproveitou do momento em que mantinha relação sexual com o ator para pôr o plano em prática. Uma das linhas de investigação é que Jeff tenha sido morto após descobrir que foi vítima de um suposto golpe financeiro, envolvendo a promessa de um papel na TV.

“Os ora indiciados são suspeitos de praticarem os crimes de homicídio e de ocultação de cadáver contra Jefferson, aproveitando-se do momento em que mantinham relação sexual com a vítima para pôr em prática plano criminoso, estrangulando-a e colocando o seu cadáver em um baú, para, posteriormente, ocultá-lo no terreno do imóvel alugado por Bruno, onde o enterraram e concretaram a cerca de dois metros de profundidade”, diz o pedido de prisão.

A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária dos dois suspeitos ainda nessa quinta-feira (1º).

Há indícios que Jeff tenha sido morto estrangulado. Depois, o corpo foi colocado dentro de um baú, que foi concretado a dois metros de profundidade em uma casa em Campo Grande, zona oeste do Rio.

A polícia descobriu que o imóvel havia sido alugado por Bruno em dezembro do ano passado, um mês antes do desaparecimento de Jeff.

Apesar do estado avançado de decomposição, o corpo foi reconhecido pelas digitais e tinha um fio de telefone enrolado ao pescoço. O laudo da perícia foi inconclusivo, mas apontou sinais de estrangulamento.

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