Servidores municipais de Florianópolis decidem manter greve por tempo indeterminado

Os servidores de Florianópolis decidiram na tarde desta sexta-feira (2) manter or tempo indeterminado. a greve deflagrada no último dia 31. A assembleia foi realizada na Praça Tancredo Neves, no Centro.

O Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) afirma que não houve negociação com a prefeitura da Capital.

Audiência foi realizada na tarde desta sexta-feira, na praça Tancredo Neves – Foto: Sintrasem/Divulgação/ND

Segundo o Sintrasem, foi rejeitada a proposta enviada pelo município, considerada “vergonhosa” pela entidade. Os trabalhadores realizam um ato em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de Florianópolis na tarde desta sexta-feira, e solicita uma mesa de negociação.

O movimento é contrário à gerências das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Norte e Sul da Capital por OSs (Organizações Sociais) – mudança anunciada em março pela prefeitura da Capital. Também reivindicam “valorização do serviço público”.

A prefeitura de Florianópolis entrou na Justiça contra o movimento. A paralisação foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que atendeu a um pedido feito pela Procuradoria Geral do Município.

Conforme o último balanço da prefeitura, na área da saúde, 17,14% dos profissionais efetivos aderiram à greve e o serviço foi afetado em 43 postos de saúde, três CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e cinco policlínicas.

Nas UPAs Norte e Sul, o atendimento não foi afetado. Na área da educação, 17 unidades não estão funcionando, 85 estão com o atendimento parcial e 22 estão funcionando normalmente.

O que os trabalhadores cobram?

O Sintrasem declara que, após quase dois meses de negociações de Data-base, a prefeitura “não apresentou uma resposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores, além de negar avanços e investimentos para a melhoria do serviço público de Florianópolis”.

Já a prefeitura, diz que as negociações entre executivo e sindicato estavam abertas e com proposta de aumento real por parte da Prefeitura: 6% no salário e mais 6% no vale-alimentação. Além disso, o município ofereceu mais uma gratificação aos auxiliares de sala, grande massa de trabalhadores da educação, o que resultaria em um aumento total de 17% no salário.

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