A delegada responsável pela investigação da morte de Jeff Machado, Elen Souto, revelou que o principal suspeito, Bruno Rodrigues, precisava matar o ator até o dia 25 de janeiro. Segundo a investigadora, Bruno teria que dar um fim na vítima antes do início das gravações da suposta novela em que Jeff participaria.

Bruno prometeu um papel falso a Jeff – Foto: Internet/Reprodução/ND

Em entrevista ao Domingo Espetacular, a delegada contou ainda que o artista pagou R$ 18 mil ao suspeito, em quatro parcelas. A última foi paga poucos dias antes do desaparecimento, no dia 12 de janeiro.

“O Jeff acreditava, e morreu acreditando que começaria a gravar a novela no dia 26 de janeiro, portanto, ele foi morto três dias antes, então Bruno tinha que concretizar aquele plano dele de matar o Jeff até o dia 25 de janeiro”, afirmou.

Segundo Elen, caso o ator estivesse vivo no início das supostas gravações, ele nem passaria nos portões da emissora, já que não existia nenhuma novela. “Ele iria cobrar o valor correspondente ao investimento, o Jeff iria desmoralizá-lo, uma vez que ele se apresentava como assistente de direção”, explicou.

Jeff estava desconfiado

Em uma de suas últimas conversas com a mãe, o ator afirmou estar bastante chateado. “Minha reunião era pra ser terça-feira, dia 17, pra eu ir lá, e ele [Bruno] não confirmou, não pegou a placa do meu carro, nada”

“Eu tô pensando em dar um gelo no Bruno, tô bem chateado”.

‘Não matei, em hipótese alguma’, afirma Bruno

O suspeito negou ter assassinado o ator catarinense. “Quer saber se eu planejaria uma morte tão cruel dessa? A minha resposta é ‘não’. Nunca, em hipótese alguma”, disse Bruno, ao Domingo Espetacular.

Ele afirmou ainda esperar que a “polícia faça o trabalho de procura pelo Marcelo”, apontado por ele como o responsável por matar Jeff. Para a investigação, não existe uma terceira pessoa envolvida no assassinato. 

Um suspeito está preso

O outro suspeito, Jeander, foi preso temporariamente ainda na sexta-feira (2) pela morte do ator. A prisão aconteceu no bairro de Santíssimo, na zona oeste do Rio de Janeiro.

A defesa alegou que ele não participou do assassinato, apenas da ocultação do cadáver.