Usuários e comerciantes elogiam segurança e limpeza no Rita Maria, rodoviária de Florianópolis

Elio Mauricio, 72 anos, trabalha há 14 anos na rodoviária Rita Maria, em Florianópolis. Começou com uma revistaria, agregou conveniências e souvenires. Para ele, a chegada da Sinart provocou muita mudança.

Elio elogiou início da Sinart – Foto: Leo Munhoz/ND

Desde dezembro de 2022, após vencer licitação, a rodoviária é administrada pela Sinart, que criou o CNPJ Terminal Rodoviário de Florianópolis SPE Ltda, específico para a administração da rodoviária.

“Tivemos grandes melhorias, por exemplo, hoje a rodoviária se encontra toda monitorada, o que nunca teve. Também temos internet, que antes falhava. A própria administração em si está mudando: você pergunta e encontra uma resposta rápida, porque não tem aquela burocracia. Você consegue resposta dentro de horas ou minutos. Eu, particularmente, estou satisfeito”, disse.

A recepcionista Amanda Peters, 24, de Blumenau, utiliza o Rita Maria quando visita família e amigos em Florianópolis.

Amanda quer mais variedade para alimentação no Rita Maria – Foto: Leo Munhoz/ND

Questionada se percebeu a mudança, disse que nada significativo, exceto uma boa melhoria na limpeza da rodoviária. Ela não conhece o projeto que vai transformar bastante o Rita Maria.

A administradora Victoria Romano, 25, sugeriu que o terminal seja mais tecnológico. “Poderia ter mais tomadas, por exemplo.”

A massoterapeuta Mariana Teixeira Souza, 32, disse que o Rita Maria é seguro em relação a outras rodoviárias do país, tem boa acessibilidade, mas não percebeu mudanças com a chegada da empresa, além da melhoria na limpeza. Amanda e Mariana reclamaram da pouca variedade de lanchonete.

“Isso está previsto na ampliação do prédio. O conceito que vamos trazer para a reforma é a criação de um grande centro comercial, suprindo essa necessidade dos usuários da ampliação da oferta de serviços, de itens de alimentação e de um mix mais variado”, respondeu a empresa.

O gráfico Aurélio Duarte Neto, 44, usa a rodoviária três a quatro vezes por mês, indo para São Paulo (SP) ou Rio do Sul (SC).

Aurelio não tem dificuldade para se locomover no Rita Maria – Foto: Leo Munhoz/ND

Veio fazer perícia na Capital, após um incidente que comprometeu sua mobilidade. Também não percebeu mudança na rodoviária, porém, não tem reclamações. Mesmo dependendo de muletas, ele disse que não encontra dificuldade para se locomover no local.

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