IDEB: Por que é importante a participação na avaliação?

Com os dias agitados de aula e os trabalhos que vão surgindo, você já parou para pensar em como é feito o acompanhamento daquilo que é aprendido na escola? Por meio de números e questionários, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostra como a educação está evoluindo.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é o relatório que evidência a qualidade da unidade escolar

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é o relatório que evidência a qualidade da unidade escolar  – Foto: iStock/Divulgação/its Teens

Para conferir a qualidade do ensino, mapear o que está dando certo e as abordagens que ainda precisam melhorar, o IDEB serve como guia para orientar escolas públicas e privadas de todo o país, apontando a direção que deve ser seguida. Mas qual é a função do estudante nesse processo?

O que é IDEB?

O índice ganhou vida em 2007, em uma criação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Desde então, as escolas brasileiras são submetidas à avaliação, com o objetivo de conferir como está o aprendizado no país, o que precisa melhorar e qual é a média de pontos em cada momento da fase escolar — seja quando o estudante está iniciando o Ensino Fundamental ou no último ano do Ensino Médio.

Por mais que a participação das turmas não seja obrigatória, é por meio do levantamento que os profissionais da educação podem pensar em novas soluções, levando em consideração as dificuldades e os principais obstáculos de cada região.

É assim que os especialistas conseguem entender o que está faltando na sua escola e qual é o caminho para deixar a educação ainda mais legal. Mas essa descoberta só é possível quando os alunos participam das provas e mostram como está o aprendizado no município.

Como funciona o IDEB?

Por ser um indicador essencial para o aprendizado, existem dois itens que são levados em consideração: o rendimento escolar (aprovação) e o desempenho nos exames aplicados pelo Inep. É essa junção que possibilita o resultado.

A aprovação é mapeada por meio do Censo Escolar (anual). O desempenho depende dos dados da antiga Prova Brasil, que agora recebe o nome de Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para escolas e municípios. No caso das análises estadual e nacional, as informações são do Saeb, coletadas a cada dois anos.

Participação na prova

Em um país tão extenso e com tantas escolas, é fácil imaginar o desafio que é acompanhar a evolução da educação e aquilo que está sendo aprendido, não é mesmo? Enquanto alguns apresentam mais facilidade com as palavras, existem turmas que possuem afinidade com os números, mas é essencial que exista um dado capaz de orientar e oferecer um direcionamento, seja para alunos ou professores.

É por isso que a sua participação no IDEB é tão importante. É por meio das provas que novos temas podem surgir, mudando a educação na sua escola e a relação da galera com o conhecimento. Nos casos em que uma unidade ganha notoriedade, os participantes ficam orgulhosos, afinal, o resultado é a resposta à dedicação, não é mesmo?

Confira cinco motivos para participar do índice:

  1. Mapear o aprendizado na sua cidade;
  2. Colocar a sua escola como destaque estadual;
  3. Testar aquilo que está sendo aprendido em sala de aula;
  4. Contribuir com a educação catarinense;
  5. Preparação para provas futuras, como vestibulares e exames nacionais.

Joinville no pódio

Se você adora participar daquele projeto na aula de português ou está sempre agendando o próximo encontro do grupo de estudo, saiba que o resultado está sendo visível — e os números indicam isso.

Nos anos iniciais, a nota de Joinville foi 6,8, muito perto da meta (6,9). No caso dos anos finais, o resultado foi 5,9, diante da meta de 6,4. Os dados são do último levantamento, em 2021, levando em consideração aprovações e aprendizados na rede municipal.

Uma característica de Joinville é que a cidade está sempre acima da meta. Entre 2007 e 2019, por exemplo, os anos iniciais ultrapassaram os números projetados. Em 2017, quando o esperado era 6,4, a rede municipal chegou a 7,2, provando o empenho dos estudantes.

O mesmo cenário se repete nos anos finais. Isso porque a meta foi ultrapassada em vários anos, como em 2009 e 2011, com 5,2 e 5,4, respectivamente. Dá orgulho saber que o tempo na escola e a dedicação aos estudos colocam a cidade em evidência, né?

 

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