Após muita expectativa, Foguinho deixa a Chapecoense sem se tornar realidade

A expectativa sobre Foguinho sempre foi grande na Chapecoense. O jogador surgiu bem na Copa São Paulo 2020, foi integrado ao profissional e estreou com gol no mesmo ano. Três temporadas depois, ele deixa o clube sem ter se tornado o jogador que se imaginava.

Foguinho surgiu com destaque no profissional, mas perdeu espaço – Foto: Márcio Cunha/Chapecoense/ND

A qualidade técnica de Foguinho é inegável. Um jogador de drible curto, que finaliza muito bem e encontra bons passes para os companheiros. Foram essas credenciais que fizeram ele se destacar e subir ao profissional.

No entanto, o futebol pede mais atualmente. Um jogador da posição de Foguinho precisa ter qualidade para auxiliar na marcação, no jogo coletivo defensivo. E isso sempre foi uma fragilidade dele.

Muito passa pela questão física. Pelo biotipo, Foguinho não é um jogador forte fisicamente. Quando se cobra isso dele, o desempenho cai.

Umberto Louzer, o técnico que mais utilizou o jogador na Chapecoense, sempre apontou isso quando questionado.

Não significa que Foguinho seja displicente com seu corpo ou que não busque melhorar isso. No entanto, a parte fisiológica é individual de cada um.

Fato é que Foguinho não se confirmou como se imaginava. Nos clubes por onde passou por empréstimo, também não ganhou espaço. Brusque, Vitória, São Bento, com média de cinco jogos por clube.

Na Chape foram 54 partidas e seis gols marcados.

Aos 22 anos, Foguinho é jovem, e ainda pode buscar seu espaço. Vai tentar isso no Amazonas, em uma Série C. Quem sabe no futuro voltaremos a ver o futebol que nos encheu os olhos quando ele se profissionalizou.

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