Após polêmica, tiktoker comemora e afirma que não terá que entregar capivara ‘Filó’ ao Ibama

Após receber uma notificação do Ibama do Amazonas por maus-tratos e retirada de animal selvagem do habitat natural, o tiktoker Agenor Tupinambá, comemorou ao compartilhar em suas redes sociais que a capivara “Filó”, não será mais removida e entregue às autoridades.

Com direito a soneca na cama e banho relaxante, amizade entre jovem e capivara viraliza na web – Foto: Divulgação/Redes Sociais/Reprodução/ND

Na notificação, o Ibama havia determinado que o animal fosse entregue a um centro de tratamento animal. “A Filó continuará vivendo em seu habitat natural que tanto ama e está adaptada”, anuncia um trecho da legenda da publicação feita em conjunto com o deputado Felipe Becari.

“Animal silvestre não é pet, e nunca deverá ser. Nesse caso em específico, o animal vive em seu habitat natural, não foi tirado, nem encarcerado e, embora algumas condutas devam ser ajustadas (como o tipo de conteúdo produzido), ela está lá e assim continuará, pois vive em liberdade”, ressalta o texto.

O que diz o Ibama

Em nota, o Ibama do Amazonas informou na noite desta quinta-feira (20), que não retirou até o momento nenhum animal que está em posse de Agenor Tupinambá. “O Ibama irá, primeiramente, realizar uma diligência para averiguar o estado de saúde e condições dos animais. A partir de laudos técnicos dos fiscais, o Ibama tomará as medidas legais cabíveis”.

Em relação a multa de mais de R$ 17 mil, o órgão afirma que “é bom esclarecer que o jovem foi multado pela morte da preguiça-real que estava em sua posse, fato vastamente divulgado nas redes sociais. Outra notificação do Ibama ao jovem foi o uso de imagens de animais silvestres com monetização pelas redes”.

Relembre o caso

Agenor Tupinambá recebeu uma notificação do Ibama do Amazonas nesta terça-feira (18) por maus-tratos e retirada de animal selvagem do habitat natural. Ele também foi multado em mais de R$ 17 mil.

Segundo o jovem estudante de agronomia, a capivara foi um presente dado pelo seu primo. A única forma de criar legalmente um animal silvestre, como a capivara, é adquirindo por meio de um estabelecimento comercial ou criadouro legalizado.

O jovem, que vive em uma fazenda em Autazes, no interior do Amazonas, também cuida de um porquinho, papagaio, vacas, cabras e até búfalos.

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