Governantes provocaram estagnação no Brasil

A longa jornada cumprida pela missão empresarial da Fiesc na Coreia do Sul durante esta semana causou profundo impacto entre os seus integrantes pelas excepcionais níveis econômicos, tecnológicos, sociais e científicos conquistados pelo pais asiático. As cidades visitadas – Seul, Busan, Inchecon e Daejeon – são exuberantes em organização, limpeza, edifícios imponentes, uma comunicação pelo celular sem paralelo no resto do mundo, muita disciplina, segurança e, sobretudo, educação.

Qualquer que seja o comparativo, a Coreia dá um banho nos índices brasileiros. Está entre as 10 maiores economias do mundo, com mais de 1,8 trilhão de dólares. Desfruta da 6ª posição em volume de comércio. Pelo terceiro ano consecutivo, lidera em matéria de disseminação de tecnologia de informação e comunicação.

A Coreia tem uma área de 100 mil km2, contra mais de 8,5 milhões de km2 do Brasil. Sua população é de 51 milhões de habitantes contra 214 milhões do Brasil. Incomparáveis são os recursos naturais.

Mas em 1990, o Brasil tinha uma renda per capita de US$ 5.000,00, contra US$ 10.000,00 da Coreia. Hoje, os coreanos estão com US$ 35.000,00 de renda contra apenas US$ 13.000,00 dos brasileiros.

Pib per capita do Brasil x Coreia do Sul – Foto: Banco Mundial

Eficiência de governo? O gráfico mostra 36º posição para a Coreia e 61º lugar para o Brasil.

Nos últimos 50 anos, enquanto governo e iniciativa privada uniam forças em torno de um projeto de nação bem planejado, priorizando a educação em todos os níveis, a pesquisa e a tecnologia, o Brasil perdia-se em discussões estéreis, onde a disputa partidária e ideológica pouco contribuiu para a melhoria dos índices de desenvolvimento humano e da qualidade de vida da maioria da população.

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