Polícia desmente fake news sobre ataque em escola de Palhoça e adolescente é apreendido

Um adolescente causou preocupação no fim da manhã desta quarta-feira (26), no bairro Guarda do Cubatão, em Palhoça, na Grande Florianópolis. De acordo com denúncias feitas à Polícia Militar, o jovem estaria em atitude suspeita, rondando escolas da região. Ele foi apreendido pela PM (Polícia Militar).

DPCAMI está investigando o caso – Foto: PC/Divulgação

Segundo informações do 16º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Palhoça, uma viatura foi deslocada até o local e avistou o adolescente andando de bicicleta pela localidade. Ele foi abordado e questionado sobre o que estaria fazendo na região.

O adolescente contou aos policiais que estava circulando pela região para buscar a prima em uma escola. Segundo a PM, essa versão foi desmentida, e, ao verificar o celular do garoto, algumas mensagens preocuparam. Mesmo em tom de “brincadeira”, mensagens em um grupo de WhatsApp citavam uma possível invasão em uma escola da região. O adolescente foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

Segundo a delegada Gisele de Farias Jerônimo, da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), as investigações estão sendo feitas para apurar o que de fato o adolescente estaria fazendo na região. A averiguação minuciosa do celular do jovem depende de uma ação judicial, que permitirá a extração de todos os dados do aparelho.

O jovem não possuía nenhum tipo de faca ou utensílio cortante consigo, explica a delegada. Algumas pessoas nas proximidades também foram ouvidas pelos agentes da Polícia Civil, e na tarde desta quinta-feira (27), funcionários da escola, professores e mais pessoas que tiveram contato com o jovem também serão consultados.

Jovem foi ouvido e liberado pela polícia

A delegada reforça que todas as equipes de segurança estão envolvidas para esclarecer o fato e promover a segurança e tranquilidade no ambiente escolar. O jovem, após ser ouvido pelas autoridades, foi entregue aos pais.

A Polícia Militar reforça que os áudios que circularam em grupos de aplicativo de troca de mensagens, citando uma proporção maior do caso, são exagerados e inverídicos.

A delegada Gisele ressaltou que uma professora, inclusive, acabou divulgando situações que não ocorreram de fato. “As investigações seguem com cuidado redobrado, para não promover pânico e medo nos estudantes”, reforçou.

Cabe ressaltar que em casos de suspeita sobre alguma ocorrência dessa natureza, é preciso informar a PM imediatamente, por meio do telefone 190 ou pelo aplicativo PMSC Cidadão.

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