Caio Tokarski, vice-prefeito de Tubarão, vira réu na Operação Mensageiro

O vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski (União Brasil), virou réu na Justiça em desdobramento da Operação Mensageiro nesta quinta-feira (27). A decisão foi tomada pela 5ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina). De acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), Tokarski é suspeito de receber propina para favorecer empresa de saneamento na prestação de serviços na cidade.

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Vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, é investigado na Operação Mensageiro – Foto: Facebook/ Reprodução/ND

Darlan Mendes da Silva, que ocupava o cargo de gerente de gestão municipal de Tubarão, também virou réu nesta quinta. Ele está preso desde 6 de dezembro de 2022.

Em 13 de abril, os prefeitos de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB), de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (PP), e de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa (PSL) também viraram réus na Operação Mensageiro.

Tokarski foi preso em 14 de fevereiro, junto com o prefeito de Tubarão Joares Ponticelli, suspeito de participação no esquema criminoso, que teria ocorrido em diversas cidades, no que o MPSC classifica como “maior esquema de propinas da história do Estado”.

Ao todo, sete prefeitos foram presos preventivamente pela Mensageiro.

Em março, a desembargadora Cinthia Beatriz Da Silva Bittencourt Schaefer, responsável pela Operação Mensageiro, questionou o pedido do vice-prefeito para trocar de prisão. Na ocasião, a defesa do vice pediu transferência para uma prisão militar e questionou procedimentos como revista íntima e algemas na Penitenciária de Itajaí, onde ele está preso.

O MPSC investiga a empresa de saneamento Serrana, agora chamada Versa Engenharia Ambiental, que atende várias cidades do Estado, onde há suspeitas de corrupção no serviço de coleta de lixo.

Segundo o MPSC, um funcionário da empresa, chamado de “Mensageiro” na investigação, era responsável pela entrega das propinas aos prefeitos. Por ter feito acordo de delação premiada, o nome do funcionário não pode ser divulgado pelo Grupo ND por proibição judicial.

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