Coqueiros lidera ranking de bairros de pessoas com dengue em Florianópolis; veja lista

Coqueiros lidera o ranking de bairros de pessoas confirmadas com dengue em Florianópolis. Os dados foram retirados nesta quinta-feira (27) da sala de situação da Vigilância Epidemiológica do Município. Ao todo foram 230 casos confirmados no bairro, e uma morte.

Segundo o site, o ranking é definido por locais prováveis de infecção. Há ainda outros 389 casos de bairros não identificados na listagem.

Coqueiros lidera o ranking dos bairros com mais casos de dengue em Florianópolis – Foto: Divulgação/Marcelo Martins/Secom Blumenau/ND

Lista dos 10 bairros com mais casos

• Coqueiros – 230
• Monte Cristo – 95
• Centro – 84
• Capoeiras – 64
• Ingleses – 49
• Abraão – 43
• Balneário do Estreito – 39
• Itacorubi – 30
• Jardim Atlântico – 29

Ainda segundo a sala de situação, o sintoma mais relatado pelos doentes foi febre, seguido de dores musculares e dores de cabeça. Há ainda um número pequeno de pessoas que relata conjuntivite ao ser infectado pela dengue.

Apesar da listagem dos bairros com pessoas confirmadas da doença, o Centro de Controle de Zoonoses divulgou nesta quinta-feira mais um ranking. Nele, é possível ver os bairros com mais focos do mosquito Aedes aegypti, que não é o mesmo das pessoas infectadas. Dentre as doenças mais comuns transmitidas pelo mosquito estão: Dengue, Zika e Chikungunya.

Ao todo Florianópolis já registra 3.383 focos do mosquito e 3.797 casos positivos da doença.

Lista dos 10 bairros com mais focos do mosquito

• Trindade –  237
• Canasvieiras – 220
• Capivari – 211
• Coqueiros – 186
• Ingleses – 149
• Capoeiras – 138
• Jurerê Tradicional –  133
• Itacorubi – 121
• Monte Cristo –  109
• Coloninha – 101.

De acordo com a equipe da Zoonoses, há mutirões em andamento nos bairros: Centro e Estreito. Neles, os profissionais analisam os focos do mosquito nestes locais.

Dengue, como prevenir?

Segundo o site oficial do Ministério da Saúde, a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.