Depois da rainha, princesa da Oktoberfest Blumenau 2022 também vai à Justiça

A realeza da Oktoberfest 2022: primeira-princesa Giane Prochnow, rainha Sasha Bauer, e segunda-princesa Franciele Schwanke.

A realeza da Oktoberfest 2022: primeira-princesa Giane Prochnow, rainha Sasha Bauer, e segunda-princesa Franciele Schwanke. Foto: Divulgação

Depois de Sasha Bauer, a rainha da Oktoberfest Blumenau 2022, processar a organização da festa por pagamentos não efetuados, a segunda-princesa, Franciele Aline Schwanke, também protocolou ação na segunda-feira (24). Ela cobra os mesmos R$ 19,6 mil referentes a nove parcelas mensais não quitadas em 2021. O litígio, revelado pela coluna, ganhou repercussão nacional.

As duas ações foram apresentadas ao Juizado Especial da Fazenda Pública, em Blumenau. Elas reivindicam o pagamento de valores previstos no regulamento do concurso que elegeu a realeza, em 2019. Sasha, Franciele e a primeira-princesa, Giane Prochnow, foram eleitas para a Oktoberfest de 2020, que acabou cancelada pela pandemia de Covid-19, assim como a do ano seguinte. Por consequência, tiveram o vínculo renovado duas vezes e tornaram-se a realeza mais longeva da história.

— Não é esse impasse que altera a vivência e a importância dos três anos. Enxergo como uma pendência que precisa ser resolvida. O contrato não previa algo tão particular como uma pandemia — afirma Francie

le.As ex-princesas relatam a mesma sequência de acontecimentos que Sasha. Entre março e dezembro de 2021, as representantes da Oktoberfest deixaram de receber o auxílio de R$ 1.650 mensais cada uma — com a exceção de outubro. Segundo o Parque Vila Germânica, nesse período não houve ações de divulgação. Com correção, a dívida cobrada pelas duas chega a quase R$ 40 mil.

Embora descreva os mesmos fatos, Giane Prochnow não pretende cobrar a Oktoberfest judicialmente. Afirma que, pela experiência vivida, sente já ter sido paga. Giane é irmã da atual rainha da festa, Joice Prochnow, mas diz ter firmado posição sobre o assunto antes da eleição dela, em outubro passado

A Vila Germânica informou que ainda não foi notificada sobre as demandas judiciais, mas divulgou nota em que afirma o seguinte:

“Cabe ressaltar que efetuamos os pagamentos de acordo com o contrato e somente interrompemos em 2021, por conta da imprevisibilidade, naquele momento, sobre a realização da festa, que foi causada pelo momento mais crítico da pandemia da Covid-19. Essa situação afetou milhares de trabalhadores envolvidos direta e indiretamente com a Oktoberfest, que foi cancelada por dois anos consecutivos. Nesse período da pandemia, em respeito ao momento e também às restrições vigentes à época, a organização da Oktoberfest não fez qualquer promoção do evento, como comumente faz em feiras, viagens e festas, esta é uma das mais importantes atribuições da realeza. Salientamos que quando formos notificados e tivermos acesso aos autos iremos apresentar todas as documentações necessárias sobre o caso”.

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