Pit bull é morta brutalmente por grupo de homens em SC e câmera de segurança flagra violência

Uma cadela da raça pit bull, chamada Mel, foi brultamente espancada e morta por três homens em Araquari, no Norte de Santa Catarina. Mel, de dois anos e meio, era considerada dócil e companheira da família. O caso aconteceu no último sábado (11) e provocou indignação após imagens da violência serem divulgadas.

Pit bull é morta brutalmente por grupo de homens em SC e câmera de segurança flagra violência – Foto: Divulgação/ND

Pit bull é morta brutalmente por grupo de homens em SC

“Foi uma cena muito chocante. Eu tinha saído para ir ao mercado e, quando voltei, chamei por ela, mas Mel não apareceu. Foi revoltante. Ela nunca fez mal a ninguém, só cuidava do meu pátio”, relatou o empresário Edison Antônio de Souza, dono da cadela.

Agressão registrada por câmeras

O ataque foi flagrado pelas câmeras de monitoramento de uma empresa de cimento, onde Mel ficava. Nas imagens, a cachorra aparece tentando fugir enquanto os agressores a perseguem. O trio lança pedras e uma ferramenta contra o animal.

Um dos homens, com chapéu de palha, usa uma vassoura para atacar Mel. Outros dois envolvidos, apontados como netos do agressor, utilizam uma pá e uma faca. Como mostra o vídeo, Mel é brutalmente espancada e esfaqueada até a morte. Devido à gravidade das imagens, a gravação, que tem duração de 1 minuto e 46 segundos, não foi exibida na íntegra.

Trio espanca pit bull até a morte em Araquari – Vídeo: Divulgação/ND

Dono relata traição de pessoa de confiança

Após o ataque, Edison encontrou Mel já sem vida em frente ao escritório. Buscando ajuda, ele recorreu a um antigo amigo, que morava na região. “Mandei uma mensagem perguntando se ele sabia o que tinha acontecido. Ele disse que estava no banho e que só soube que minha cachorra havia escapado e atacado uma pessoa”, contou Edison.

O amigo ofereceu ajuda para enterrar Mel em um bananal próximo. No entanto, ao assistir às imagens da câmera de segurança, Edison descobriu que o homem de confiança era, na verdade, um dos responsáveis pelo crime. “Ele teve sangue frio para mentir e ainda me ajudar a enterrar minha própria cadela. Isso foi uma afronta”, desabafou.

Investigação e punição

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso. Os suspeitos já foram identificados e devem responder pelo crime de maus-tratos a animais, cuja pena pode variar de 2 a 5 anos de reclusão.