‘Ainda Estou Aqui’ leva estatueta de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025

O Oscar 2025 consagrou ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, na categoria Melhor Filme Internacional. A obra, aclamada nacional e internacionalmente, foi indicada mais duas vezes na mesma premiação: Melhor Atriz, pela interpretação de Fernanda Torres como personagem principal, e Melhor Filme.

Cena do filme 'Ainda Estou Aqui'

Família Paiva retratada em cena do filme ‘Ainda Estou Aqui’ –  Foto: Reprodução/ND

A cerimônia, que ocorre neste domingo (2), acontece no Dolby Theatre, em Los Angeles, na Califórnia. Neste ano, mais de 100 personalidades que morreram desde a última edição do prêmio foram homenageadas — dentre elas, o músico e compositor brasileiro, Sérgio Mendes.

Longa brasileiro leva o Oscar de Melhor Filme Internacional

‘Ainda Estou Aqui’ superou filmes aclamados da crítica, como A Mulher com a Agulha, Emília Perez e Flow. A da 97ª edição do Oscar também reconheceu diretores, equipe técnica e atores de diferentes nacionalidades e segmentos do cinema.

Fernanda Torres durante discurso na premiação Golden Globes

Fernanda Torres levou prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama no Golden Globes 2025 – Foto: Golden Globes/YouTube

Além do Oscar, Ainda Estou Aqui também foi reconhecido em festivais internacionais, incluindo a de melhor roteiro de filme internacional no Festival de Veneza, onde foi aplaudido por cerca de dez minutos. A protagonista, Fernanda Torres, levou a estatueta de Melhor Atriz no Golden Globes.

‘Ainda Estou Aqui’

O filme, dirigido por Walter Salles, se baseia na história real do deputado federal Rubens Paiva, que foi preso e morto pela ditadura militar instaurada em 1964, contada por seu filho, o escritor Marcelo Rubens Paiva, em livro do mesmo nome.

Foto do escritor Marcelo Rubens Paiva

‘Ainda Estou Aqui’ é baseado no livro de mesmo nome, escrito pelo filho de Eunice e Rubens, Marcelo Rubens Paiva – Foto: @marcelorubenspaiva/Instagram/ND

No centro da história está Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, mãe do autor e de mais quatro filhos. A partir do desaparecimento do marido, levado de sua casa por militares à paisana, ela precisa se reinventar para sustentar a família sozinha.

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