Implacável, Criciúma é campeão catarinense no campo e na arquibancada

O Criciúma foi o campeão incontestável do Campeonato Catarinense. O Tigre, amplamente apontado como o favorito ao título, antes da competição começar, confirmou o prognóstico e levantou sua 11º taça de campeão estadual no último sábado, mais uma vitória sobre o Brusque.

Torcida do Criciúma também interrompeu a partida com os sinalizadores acesos - Leo Munhoz/ND
1
3

Torcida do Criciúma também interrompeu a partida com os sinalizadores acesos – Leo Munhoz/ND

Criciúma foi campeão catarinense em Brusque - Leo Munhoz/ND
2
3

Criciúma foi campeão catarinense em Brusque – Leo Munhoz/ND

Torcedores do Criciúma fizeram a festa no estádio Augusto Bauer - Leo Munhoz/ND
3
3

Torcedores do Criciúma fizeram a festa no estádio Augusto Bauer – Leo Munhoz/ND

Técnico ameaçado

Quem vê o Criciúma como o incontestável campeão estadual, não lembra que o clube passou por uma turbulência no começo da competição.

O técnico Claudio Tencati, o segundo mais longêvo de Santa Catarina – atrás de Raul Cabral pela diferença de um mês – chegou a balançar.

O Criciúma chegou a ficar cinco jogos sem vencer no estadual, além de ter ficado de fora da faixa de classificados à fase seguinte do estadual.

Eder caiu na área pedindo pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir – Foto: Leo Munhoz/ND

Foi na reta final que o time de Claudio Tencati engatou três vitórias seguidas – sendo cinco jogos de invencibilidade – até encarar o Avaí, em um tipo de “final antecipada” do campeonato.

Depois de dois empates passou a partir de 34 cobranças de pênaltis, no pulsante Heriberto Hülse.

Ganhou corpo para encarar o então líder e melhor time da primeira fase, Hercílio Luz, e acabou passando à final. Passou por um sufoco, em Tubarão, depois de ver o time abrir 2 a 0 no placar.

Mas conseguiu descontar e, com o regulamento, confirmar à passagem na final. Mais duas vitórias e o título, ao final, com caráter de “merecido”.

Torcida em paralelo

O Criciúma, em simbiose com o seu torcedor desde o retorno à Série A do Campeonato Catarinense, quase subiu no Campeonato Brasileiro.

Primeiro jogo da final teve um lance polêmico na partida; torcedor do Tigre soberano – Foto: Leo Munhoz/ND

No estadual, ainda que em dado momento desconfiada, a torcida do Criciúma jamais deixou de ir ao estádio Heriberto Hülse. Ao final da competição terminou com sua média muito acima das demais.

Outro dado que chamou a atenção foi o menor público registrado no estadual, por parte do Criciúma, ficou ainda acima da segunda melhor média do campeonato.

Melhores médias do estadual foram as seguintes:

  1. Criciúma – 12.131 torcedores por jogo
  2. Avaí – 7.141 torcedores por jogo
  3. Figueirense – 4.577 torcedores

Números do Criciúma

Ao final da competição ficou com o Tigre a marca de melhor time e isso, evidente, não só pela taça. Foram 17 jogos, ao total, com 7 vitórias, 6 empates e apenas duas derrotas.

O time de Claudio Tencati ainda marcou 17 gols e sofreu outros oito. Ficou com o maior artilheiro do campeonato, Fabinho com 5 gols – e o melhor goleiro, o jovem Gustavo.

  • 17 jogos
  • 7 vitória
  • 6 empates
  • 2 derrotas
  • 17 gols marcados
  • 8 gols sofridos

O título

Tradicionalmente a FCF (Federação Catarinense de Futebol) concede ao campeão a taça, evidentemente, além de dois troféus transitórios em homenagens a grandes dirigentes da entidade: Delfim Pádua Peixoto Filho, e Aderbal Ramos da Silva.

A edição 2023 ainda incluiu, para o campeão Criciúma, um cheque de R$ 100 mil e um carro 0km, um Fiat Chronos, motor 1.3, 0 km.

O Brusque ficou com um cheque de R$ 50 mil.

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.