Máfia da bola: Brasília recebe seminário sobre integridade esportiva

 

Charge por @izanio_charges 

O mercado do futebol, o setor de sites de apostas, atletas, dirigentes de clubes, Ministério Público e Governos se mobilizam para combater uma praga que tem acometido os gramados: a máfia de combinações de resultados de jogos – antes restrita a cartolas e juízes – e agora a máfia de apostas financeiras envolvendo os próprios jogadores: eles ganham de pequenos a altos valores apostando nos sites algumas situações em campo: como provocar um pênalti, fazer tantas faltas por jogo, errar uma cobrança de falta etc. O International Governance and Risk Institute promove dia 11 o 2º seminário sobre integridade esportiva, no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília. O mundo está atento ao tema. A CBF idem.

 

Eminência parda

 

Há quatro meses o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tenta emplacar Neri Geller, ex-ministro da pasta, no cargo de secretário de Política Agrícola. A nomeação, apadrinhada pelo bilionário do setor Blairo Maggi, está travada por causa de problemas de Geller na checagem documental da Agência Brasileira de Inteligência, do Palácio do Planalto. Mesmo sem ser nomeado, Geller dá as cartas na Secretaria.

 

Presentão

 

O Governo de Minas é uma mãe. Confirmou à Coluna que renovou sem cobrar “luva” a concessão de loterias com a Intralot – enquanto outros Estados vão cobrar dezenas de milhões para a licença de sites de apostas. O presentão para a Intralot – que ganhou na loteria – vem desde o Governo de Aécio Neves em 2010. A Loterias de Minas cita que a renovação até 2025 prevê repasses semanais de 30% do ganho líquido.

 

Fim do mistério

 

O Ministério da Agricultura revela à Coluna, pela Lei de Acesso à Informação, onde foi o caso de “mal da vaca louca” no Pará: “O caso de encefalopatia espongiforme bovina atípica – tipo H – foi diagnosticado no Sítio São João, Município de Marabá”. Segundo autoridades, caso isolado e já resolvido, o que nada afeta as exportações brasileiras.

 

 

Passaporte

 

A PF não recolheu o passaporte de Jair Bolsonaro na operação de anteontem em Brasília, mas está prestes a fazer isso. Ele está na mira sob risco de viajar para o exterior. Bolsonaro só não o faz porque sabe o risco de ser barrado na alfândega de qualquer aeroporto, diante dos processos e inquéritos que já responde por aqui.

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