Moradores de Governador Celso Ramos protestam por segurança após jovem armado em escola

O episódio de um adolescente armado registrado nesta segunda-feira (10) nas dependências da escola municipal Abel Capella, em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, inspirou um protesto de pais e mães que pedem reforço na segurança das instituições de ensino do município.

Pais reivindicam reforço na segurança da instituiçõa – Foto: Reprodução/ND

A manifestação de pais é realizada nesta terça-feira (11) na ocasião do  1º Fórum Municipal de Segurança Pública nas Escolas. O evento foi sediado no município, coincidentemente um dia após o flagrante do jovem armado. Policiais, autoridades, gestores e professores discutem segurança nas escolas.

Eles foram até o local em carreata, uma vez que o Fórum é aberto para a participação de mães e pais. “Pedimos mais segurança nas escolas. Vimos o que ocorreu, casos de violência estão virando uma febre”, desabafa o pedreiro Alex Garcia, em referência aos ataques em Blumenau e Goiás.

Para Garcia, as estratégias adotadas hoje nas escolas do município, como a instalação de câmeras de vigilância, não são por si só suficientes para garantir a segurança dos pequenos. “Precisamos de segurança física”, acredita o pai.

Estudante foi apreendido na escola com a arma – Foto: SMGCR/Divulgação/ND

Adolescente flagrado

O filho de Garcia descia do ônibus quando percebeu as viaturas da Polícia Militar na fachada da escola, localizada no bairro Canto dos Ganchos. Após receber denúncia anônima, eles flagraram um jovem de 13 anos portando uma pistola. A arma de fogo estava na mochila.

Conforme o 24° BPM (Batalhão de Polícia Militar), arma de fogo e o estudante, acompanhado da mãe, foram apreendidos. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do crime.

“Ele [o adolescente] alegou que estava guardando a arma para alguém. Disse que como tinha menor em casa, ficou com medo de deixar a arma lá”, afirmou o comandante da Polícia Militar da região, Alexsandro da Silveira ao ND+.

O secretário municipal de Educação Adilson Costa ressaltou que a polícia militar foi acionada imediatamente e que foram “tomadas todas as providências”. “Hoje temos videomonitoramento e reconhecimento facial em todas as escolas”, destacou.