Tempestade solar: novas auroras boreais podem pintar o céu nesta quarta-feira

Que é o sonho de todo mundo, pelo menos uma vez na vida, ver uma aurora boreal, ninguém precisa perguntar. Porém, esses fenômenos luminosos vão além da beleza. Eles são indicativos de uma poderosa tempestade solar e que poderá atingir novamente o planeta nesta quarta-feira (24).

Nova tempestade solar pode ocorrer nesta quarta-feira (24) afirmam os especialistas – Foto: Matthias Bein/DPA via APP/ND

Conhecidos como Aurora Boreal no Norte e Aurora Austral no Sul, os fenômenos já ocorreram em maio deste ano em diversos países. Recentemente, a Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos) emitiu um novo alerta de tempestade solar.

Dessa vez, o fenômeno tem potencial para atingir áreas de diversos países podendo chegar a Nova Iorque (EUA). Segundo a agência, as auroras têm riscos significativos de atingir o sistema de eletricidade e as infraestruturas de comunicações das áreas afetadas.

Auroras boreais e austrais são bem mais que uma pintura bonita no céu noturno e podem afetar eletricidade e comunicação, afirma agência – Foto: Marton Monus/Reuters/ND

Nova tempestade solar desta quarta-feira é classificada como ‘moderada’, diz agência

As tempestades geomagnéticas são avaliadas pelo Noaa por meio de escalas que variam de G1 (mais baixa) a G5 (mais alta). Em maio deste ano, auroras boreais incomuns atingiram o Hemisfério Norte e as auroras austrais, o Hemisfério Sul, atingindo a classe G4.

Naquele mês, a agência emitiu um alerta antecipando a magnitude da tempestade solar, que foi considerada a maior dos últimos 20 anos. Dessa vez, a nova tempestade de raios solares é formada por ejeções de massa coronal e foram liberadas no sol no dia de julho.

Fenômeno pintou o céu de diversos países em maio de 2024 – Foto: Reprodução/Andrea Belen Pedrero/X/ND

Quais os impactos das tempestades geomagnéticas na terra?

Tempestades geomagnéticas podem afetar significativamente as comunicações e sistemas de navegação da Terra. Esses eventos interferem na propagação de sinais de rádio e degradam a precisão do GPS, essencial para localização e mapas em celulares.

A Nasa, agência espacial norte-americana, alerta que sistemas militares e de controle de tráfego aéreo também são vulneráveis, representando riscos à segurança. Além disso, os campos magnéticos gerados podem induzir correntes em linhas de transmissão elétrica, causando apagões, prejudicando astronautas e satélites.

Exemplos notáveis incluem apagões na Suécia em 2003, onde as tempestades danificaram os radares. Outro exemplo, foram as interrupções em radares de aeroporto na Europa em 2015.

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