Uma gravação chamou atenção ao registrar a passagem de um meteoro em Monte Castelo, no Norte de Santa Catarina. A imagem foi registrada às 4h52 de sexta-feira (12). A cena foi compartilhada pela página do Instagram do “Meteoros Monte Castelo”.

O meteoro foi registrado em Monte Castelo. – Foto: Meteoros Monte Castelo/Reprodução/ND

“Este vídeo oferece não apenas a visão em tempo real desta maravilha celestial, mas também detalhes deslumbrantes em câmera lenta que revelam a magnificência do meteoro em sua plenitude”, diz a descrição da publicação.

O meteoro é um fenômeno luminoso decorrente da entrada de fragmentos de um corpo celeste na atmosfera. O atrito desse material em alta velocidade com os gases da atmosfera faz com que ele se torne incandescente e deixe um rastro luminoso nos céus.

Por essa razão, recebe também o nome de estrela cadente. A maioria dos meteoros se desintegra antes de chegar à superfície da Terra. Aqueles que conseguem chegar ao solo são chamados de meteoritos.

VÍDEO: Chuva de meteoros é vista na madrugada em Chapecó

Uma chuva de meteoros foi vista na madrugada de abril em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O evento celestial acontece todos os anos entre os dias 15 e 29 de abril, com pico de atividade entre os dias 22 e 23. O professor Carlos Rutz, da Escola de Educação Básica Bom Pastor, registrou o fenômeno.

“A chuva de meteoros acontece quando o Planeta Terra cruza a trajetória de um cometa. Nesse exato momento, a Terra está cruzando a sujeira (detritos, poeira) do Cometa ‘C/1861 Tatcher’”, explicou o professor Carlos Rutz.

Rutz disse que a chuva desse ano tem origem na constelação de Lyra, daí o nome Lyrids, também traduzida para o português “Liríadas”. Os meteoros que vemos têm a incrível velocidade de 46,8 km/s, ou seja, ou 168.500 km/h.

Os meteoros são vistos no momento em que eles “queimam”, quando isso acontece, os corpos celestes estão entre 120 e 85 km de altura, já na atmosfera da Terra. Para observar o fenômeno não é necessário nenhum instrumento.

“Os meteoros são vistos a olho nu e a atual fase pouco iluminada da lua contribui para uma observação ainda melhor. Recomenda-se aos observadores estarem longe da poluição visual de grandes cidades”, explicou o professor.