Com 62,4% das dívidas pagas, consumidores de SC são os que mais regularizaram inadimplência

Os consumidores de Santa Catarina são o que mais regularizaram  inadimplências, segundo a Serasa Experian. Em fevereiro, os catarinenses quitaram 62,4% das dívidas em até 60 dias após o mês de vencimento.

SC foi o Estado que mais regularizou suas dívidas – Foto: Freepik/Divulgação/ND

É o Estado da região de maior destaque, seguido do Rio Grande do Sul (55,5%) e Paraná (52,3%), que ocupou o último lugar em todo o país.

O indicador revela também que, de todas os Estados do país, o Acre foi o estado a registrar a maior taxa de pagamentos de débitos inadimplidos. Em seguida estavam Mato Grosso e Sergipe.

De acordo com o Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian, em fevereiro deste ano, os consumidores brasileiros regularizaram 62,4% das contas atrasadas em até 60 dias após a negativação. O número representa uma oscilação de -1,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando o levantamento registrou 63,5%.

Recuperador de crédito do consumidor por Unidade Federativa – Foto: Divulgação/ND

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, avalia que “os índices de recuperação de crédito tendem a acompanhar a crescente da inadimplência dos consumidores, assim como as altas dos juros bancários causados pela Selic”.

Alem disso, ele ressalta que “temos hoje uma das taxas básicas de juros mais caras do mundo, e esta impacta diretamente em tudo que se refere ao crédito na economia”.

Na análise por setor, com exceção de “Utilities”, “Telefonia” e “Outros”, todas as outras categorias apresentaram percentuais maiores em relação a janeiro. O segmento de “Bancos e Cartões” foi o mais elegido pelos brasileiros na hora de liquidar os débitos. Veja na tabela abaixo as informações na íntegra:

Perfil das dívidas mais regularizadas

Ainda em fevereiro, olhando para o recorte de valor das dívidas, aquelas entre R$ 500 e R$ 1.000 (70,3%) foram as mais quitadas por consumidores inadimplentes em até 60 dias após estarem negativadas.

Em seguida estavam as superiores a R$ 10.000 (68,5%), aquelas até R$ 500 (61,9%), as de R$ 1.000 a R$ 2.000 (54,4%), e por último, as contas entre R$ 2.000 e R$ 10.000 (53,7%).

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