Base bolsonarista usa caso Gonçalves Dias para pressionar por CPMI

Foto: Agência Brasil

O pedido de demissão do general Gonçalves Dias da direção do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) após as revelações das imagens da CNN de que ele estava dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de Janeiro, e não deu voz de prisão a alguns vândalos criminosos, deram gás novamente ao pedido de CPMI na Câmara que pretende investigar o caso.

A oposição comemora as cenas, enquanto o Governo trata com muita cautela, e defende o militar da reserva. O caso reforçou a tese dos bolsonaristas – ainda sem prova alguma – de que havia infiltrados do PT na quebradeira do Palácio, o que motivou o pedido da Comissão.

Até ontem à noite a lista tinha 193 assinaturas de deputados e 37 de senadores. São necessárias 171 e 27, respectivamente, para a abertura da investigação pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco.

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Oposição por oposição

 

A base bolsonarista distribuída em diferentes partidos esboça cometer o mesmo erro do PT quando oposição: a oposição pela simples oposição, e não ajudando o Brasil a votar questões importantes.

Numa estratégia, os deputados bolsonaristas esvaziaram cinco comissões ontem e derrubaram as pautas. Nada andou para as de Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Direitos Humanos, Constituição e Jusiça, entre outras.

 

Juiz dos juízes

 

O advogado Willer Thomaz, ligado a importantes senadores e ao clã Bolsonaro, está tentando conquistar uma vaga no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Um dos principais cabos eleitorais de Willer é o conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho.

 

Profissão de risco

 

O Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais promove um importante cerco contra o assédio e violência contra jornalistas em suas profissões. Por ora, em debates e conscientização, mas há uma força-tarefa avaliando uma proteção maior. E bem-vinda.

Em 2022, foram registrados 376 casos de agressões a jornalistas e veículos de comunicação no Brasil.

 

Nas alturas

 

Pesquisas realizadas pelo Instituto Paraná em sete capitais mostram avaliações de prefeitos de capitais nas alturas, entre eles JHC (Maceió), com 74,1%; Bruno Reis (Salvador), aparece com 68%; João Campos (Recife) surge com 66,3%; Hildon Chaves (Porto Velho), com 66,1%;  Sebastião Melo (Porto Alegre), com 63,4%; Fuad Noman (Belo Horizonte), com 57,1%.

 

Fumacê do mal

 

O mais recente levantamento do Ipec Inteligência sobre o mercado ilegal de cigarros aponta que, em 2022, os “piratas” responderam por 41% de todos os cigarros consumidos no Brasil, sendo que 33% foram contrabandeados, principalmente do Paraguai, e 8% destes produzidos aqui no País.

A pesquisa Ipec (antigo Ibope) é divulgada todos os anos pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).

 

Nova roupagem

 

A Associação dos Empreiteiros de Obras Públicas do Paraná tornou-se agora a Associação para o Progresso da Infraestrutura (APEOP). Roupagem mais leve em tempos de tanta desconfiança com construtoras.

 

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