Ministério Público deflagra segunda fase da Operação Gabarito em SC

O Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado), em apoio à Promotoria de Justiça de Presidente Getúlio, no Alto Vale do Itajaí, deflagrou nesta quinta-feira (20) a segunda fase da Operação Gabarito. A força-tarefa investiga supostas irregularidades em um Concurso Público da Prefeitura de Presidente Getúlio, feito em 2022.

Operação Gabarito do Ministério Público de Santa Catarina entra em sua segunda fase nesta quinta-feira (20) - MPSC/Divulgação/ND
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Operação Gabarito do Ministério Público de Santa Catarina entra em sua segunda fase nesta quinta-feira (20) – MPSC/Divulgação/ND

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Operação Gabarito do Ministério Público de Santa Catarina entra em sua segunda fase nesta quinta-feira (20) – MPSC/Divulgação/ND

De acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), estão sendo cumpridos nesta manhã dois mandados judiciais de prisão preventiva e três de busca e apreensão nas cidades de Tubarão, no Sul do Estado, e Chapecó, no Oeste Catarinense.

Conforme apurado pelo ND+, nesta segunda fase, não houve cumprimentos de mandados no prédio da prefeitura de Presidente Getúlio, onde documentos haviam sido apreendidos na primeira fase da operação. O processo tramita em sigilo.

Nesta nova fase, após análises de documentos e dados apreendidos na primeira fase, indícios levaram a Promotoria de Justiça a identificar que os investigados não estariam falando a verdade em seus depoimentos, de acordo com o Ministério Público.

“Após análises de documentos e dados apreendidos na primeira fase da operação, que ocorreu em março deste ano, a Promotoria de Justiça identificou que os investigados teriam mentido e orientado os depoimentos prestados por testemunhas ao Ministério Público de Santa Catarina, inclusive com o possível cometimento de crime de falsa identidade”, afirmou o MP em nota.

De acordo com o Ministério Público, com a análise do material apreendido, a Promotoria de Justiça identificou a possível interferência dos investigados na colheita de elementos informativos, tumultuando, assim, a instrução criminal, que integra a parte inicial do processo. A identidade dos envolvidos na operação e os endereços onde os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira (20) não foram revelados.

Relembre o caso

Na manhã do dia 8 de março deste ano, o Gaeco realizou nas cidades de Ibirama, Presidente Getúlio e Tubarão o cumprimento de mandados de busca e apreensão após um procedimento investigatório instaurado pela Promotoria de Justiça de Presidente Getúlio, em dezembro de 2022.

Intitulada como Operação Gabarito, a investigação passou a apurar denúncias de possíveis crimes licitatórios, contra o caráter competitivo de concursos, contra a própria administração pública e possíveis atos de improbidade administrativa, de acordo com o MP. A nomeação de novos candidatos ao concurso já foi suspensa pela Prefeitura, atendendo a uma recomendação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

Na primeira fase da operação, locais como a Prefeitura de Presidente Getúlio, a sede da empresa organizadora do concurso, que seria de Tubarão e as casas de candidatos supostamente beneficiados, foram alguns dos alvos do Gaeco.

A operação também investiga o corpo diretivo da empresa que aplicou as provas do concurso, dirigida à época pelo então secretário municipal de Serviços Públicos de Tubarão, no Sul Catarinense, Douglas Antunes. Após a repercussão do caso, ele acabou exonerado do cargo que exercia.

Em entrevista ao ND+ após alguns dias da primeira fase da operação, o prefeito de Presidente Getúlio, Nelson Virtuoso, negou conhecer o responsável pela empresa que venceu a licitação para fazer o concurso. Na visão do prefeito, a forma de contratação da empresa e o preço abaixo do comum podem ter ensejado a suspeita sobre o concurso.

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