Laços familiares na recuperação de pacientes

Apoio da família e da equipe do Hospital Unimed, na foto com Raquel, foi fundamental para a recuperação da paciente – Foto: Divulgação

Dar um abraço, receber um telefonema para saber como você está, ter um ombro para desabafar e braços para acolher e brindar as alegrias. As relações pessoais nos fazem lembrar de como elas são preciosas e dão sentido à existência, tornando-se ainda mais importantes ao realizar um tratamento de saúde. Seja como amparo ao receber um diagnóstico ou a motivação durante a internação, o apoio de amigos e familiares é associado ao restabelecimento de muitos pacientes. A equipe do Hospital Unimed, em São José, observa com carinho e entusiasmo dezenas de casos nos quais a rede de apoio familiar impacta positivamente no tratamento de saúde.

Raquel com o marido e os filhos após o tratamento – Foto: Paciente Raquel

Nova oportunidade de vida após a leucemia

Semanas de cansaço obrigaram a psicóloga Raquel, 42 anos, a diminuir o ritmo no dia a dia. O que parecia ser uma crise de asma e sintomas pós Covid-19 se agravou. Ao visitá-la, a sogra notou uma palidez excessiva e recomendou que ela fizesse um exame. Numa manhã de maio de 2022, antes do trabalho, Raquel realizou um hemograma e deu início à rotina, que naquele dia incluía uma viagem a Itajaí. Ao receber o resultado, assustou-se: todas as taxas estavam muito abaixo do esperado.

O médico que analisou os exames de Raquel a encaminhou imediatamente para a emergência: “se for verdade o que diz aqui, eu não sei como você está de pé. Corre, menina!”. Ainda sem saber ao certo o que estava acontecendo, ela se deslocou até a unidade de saúde mais próxima, em Balneário Camboriú. Era dia 31 de maio, e o nível de hemoglobina estava tão baixo que havia o risco de morte súbita a qualquer momento. Foi diagnosticada com Leucemia Mieloide Aguda Grave com 45% de blastos (células malignas). De Camboriú, foi transferida para o Hospital Unimed, em São José, cuja estrutura era a mais indicada na região para o seu tratamento, que somou 89 dias de internação.

As mãos de Raquel, do marido e dos filhos simbolizam a união da família – Foto: Paciente Raquel

O marido, Levi, não arredou pé do leito um dia sequer. Conseguiu autorização do trabalho para fazer home office do hospital, compartilhando com a esposa a motivação e o amparo dos quais ela precisava nos momentos de incerteza e medo. A equipe do Hospital Unimed também esteve de prontidão para apoiar a paciente em todos os estágios. Visitas diárias da equipe médica, acompanhamento com psicóloga e assistente social para falar de suas angústias e trazer de volta o otimismo da qual a paciente precisava foram determinantes naquele momento. “Precisei de mais de 10 transfusões de sangue e de plaquetas. Não sei se estaria viva se não fosse toda essa rede de apoio”, lembra Raquel.

Para o marido, que atua como consultor de tecnologia da informação, não bastava apenas estar vivendo no hospital com a esposa. Ele raspou o cabelo em sinal de apoio quando os fios do cabelo de Raquel caíram durante o tratamento. Também antecipou a compra da aliança de 25 anos de casado – as Bodas de Prata, que serão comemoradas apenas em 2026. O casal tem dois filhos, Miguel e Victor, que o pai buscava todos os finais de semana para visitar a mãe. “Ele estava como um gladiador, lutando também pela minha vida. Foram dias e dias de muita conversa, fé e esperança”, comenta a paciente, que hoje está recuperada e ao lado do marido e filhos.

Apoio é essencial

O suporte da família é fundamental para o tratamento de saúde de pacientes. O diretor do Hospital Unimed, Dr. Gustavo Pelandré, explica que faz parte dessa caminhada não só cuidar do físico e do mental, mas de cultivar as relações humanas para os pacientes se sentirem motivados e seguros com o tratamento. “A sintonia de quem cuida é outro importante fator pelo bem-estar das pessoas”, diz ele. Além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, somam-se à equipe do Hospital Unimed psicólogos e assistentes sociais responsáveis por fortalecer os aspectos positivos dos pacientes, que podem se perder pelo medo e pela insegurança comuns nesse estágio.

A assistente social Maria Santos explica que carinho e atenção são os primeiros cuidados que as pessoas próximas precisam ter com o familiar internado. A segunda forma de ajudar é buscar informações sobre a doença e os direitos do paciente, se inteirar juntamente com os médicos sobre os tratamentos, as possibilidades de cura e desmistificar a doença. “Quanto mais informações se tem, menos assustadora ela é”, explica.

Outra função importante dos familiares para com o paciente se refere à capacidade e a disponibilidade para a escuta, de modo que é preciso estar preparado para ouvir mais do que falar. “A família também precisa ser ouvida e acolhida nesse momento de novidades e incertezas”, ressalta Larissa Fontana, que atua como psicóloga no Hospital Unimed. “Por isso, auxiliamos nesse acolhimento mútuo para despertar uma visão otimista, tanto no familiar quanto no paciente”, diz.

Pela estrutura, a UGF Cárdio consolida-se como referência na região continental para procedimentos complexos – Foto: Divulgação

Hospital Unimed também cuida do coração

Além de contar com estrutura e corpo clínico para atender casos de alta complexidade adulto e infantil, o Hospital Unimed reforça o seu serviço cardiológico, a UGF Cárdio, para cuidar do coração das pessoas. Localizado na região continental, a unidade atende casos de urgência e emergência 24 horas, realiza exames e procedimentos cardiológicos, ampliando a oferta de cuidado para pacientes Unimed, outros convênios e particulares. Pela estrutura, a UGF Cárdio consolida-se como referência na região continental para procedimentos complexos, abrangendo cirurgia cardíaca, tratamento de arritmias e unidade de terapia intensiva para a assistência segura e adequada dos pacientes.

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