Os avanços dos “tigres asiáticos”

Há exatamente 30 anos, o falecido governador Vilson Kleinubing, estudioso de informática e de novas tecnologias digitais, reuniu um grupo de empresários da área de inovação, alguns secretários e parlamentares.

Queria explicações sobre o fenômeno dos “tigres asiáticos”, leia-se Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong e Taiwan.

Tigres Asiáticos – Foto: Reprodução/Internet

Dessa longa e penosa viagem, agravada com o drama do fuso horário e com sacrificadas escalas na Europa, resultaram convencimentos pessoais que viraram cartilhas de atuação política e administrativa.

Uma delas, incentivos à formação de parques tecnológicos em Florianópolis e outras cidades de Santa Catarina. Ficou absolutamente convencido de que o futuro passava pelas pesquisas na área digital e avanços nos setores industriais, de serviços e, sobretudo, da saúde.

De lá para cá, tudo mudou para melhor nos quatro tigres visitados. Em primeiro lugar, o espantoso movimento portuário em todos eles. A rigor, estas mudanças estruturantes já registraram até em Santa Catarina, com o excelente desenvolvimento de Itajaí, quando o sistema de concessão tinha garantia jurídica, de Navegantes e de Itapoá. Com ênfase para os portos privados, destaques nacionais em todos os rankings.

Outra constatação consensual na época, que se confirma agora: os quatro países tiveram governos fortes, democracias representativas e normas rigorosas de convivência, com constante combate a atos de corrupção e até a pequenas infrações, como punição para quem mascar chiclete e, sobretudo, se jogá-lo nos espaços públicos.

O nível de convivência é excepcional entre nacionais e os milhões de turistas que visitam estes tigres asiáticos.

A explicação comum é simples: todos fizeram o dever de casa.

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