O estadista e o fenômeno asiático

Um fenômeno econômico e social predominou no século passado em todo o mundo: o verdadeiro milagre operado nos chamados “tigres asiáticos”, os países que tiveram uma excepcional explosão de crescimento.

O governador Vilson Kleinubing, vidrado em inovação e tecnologia, empreendeu em 1993 uma jornada pioneira, levando uma delegação de empresários, secretários e parlamentares para analisarem o espantoso aumento do PIB de Singapura, Coréia do Sul, Taiwan e Hong Kong.

A missão foi um grande sucesso e seus benefícios são até hoje desfrutados por boa parte dos catarinenses, em especial, na tecnologia.

Naquela ocasião, Singapura era considerada o “patinho feio”, com uma narrativa das esquerdas de que se tratava de uma feroz ditadura, que punia os locais e os visitantes até com multa por mascarem chiclete.

Naquela época, Singapura tinha uma renda per capita de US$ 20.000,00, contra US$ 2.500,00 do Brasil.  Hoje, o Brasil tem um PIB per capita de US$ 7.500,00 contra US$ 75.000,00 de Singapura.

Idêntica expansão registrou-se na Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan.

Decorridos 30 anos, o que se registra é uma Singapura pujante, moderna, cada vez mais multicultural, transformada num dos maiores centros financeiros, de negócios e de comércio de todo o mundo.

Esta ilha com apenas 724 Km2 é resultado da ação firme e bem planejada de um estadista: Lee Kuan Yew, o fundador do Partido de Ação Popular, que até hoje elege a maioria dos 93 integrantes do Parlamento Nacional desde 1959. Implantou um regime de liberdade econômica plena, deu prioridade absoluta para a educação, ao inglês e à matemática, e deixou com sua morte em 2015 o maior legado político da história.

Lee Kuan Yew em 2011 – Foto: Wikipédia

Para a esquerda brasileira, desde 1959, a Ilha de Lee Kuan Yew é uma ditadura. E a Ilha de Fidel Castro é uma democracia.

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