CRIME HEDIONDO: Mãe e padrasto são indiciados por estupro de bebê de um ano; criança está sob os cuidados do pai biológico

CRIME HEDIONDO: Mãe e padrasto são indiciados por estupro de bebê de um ano; criança está sob os cuidados do pai biológico
A Polícia Civil de Laguna indiciou a mãe e o padrasto pelo crime de estupro de vulnerável de uma bebê de 1 ano.
O inquérito foi concluído no último sábado (29) e encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para análise.
Segundo a investigação, a violência contra a bebê ocorreu no dia 20 de abril, entre 18h e 23h, quando apenas a genitora e seu companheiro, que estavam juntos há dois meses, estavam no apartamento, em Laguna.
A polícia informou ainda que a bebê teve lesões, tanto vaginal quanto anal, e precisou passar por uma cirurgia para reconstituição. Segundo o pai biológico, a criança já está em casa se recuperando.
Caso descoberto no feriado de Tiradentes
O caso veio à tona na manhã do feriado de Tiradentes, após o Hospital de Laguna comunicar que havia sido feito um atendimento emergencial numa criança com suspeitas de violência sexual, mas que a genitora, quando comunicada da situação, fugiu do local.
A polícia passou a apurar o caso e descobriu que a criança havia sido levada para um hospital em Criciúma, onde profissionais também apontaram a suspeita do crime sexual. A Polícia Científica confirmou a violência após exames.
No apartamento do casal, onde teria ocorrido o estupro, os investigadores encontraram o suspeito de 27 anos, que foi preso em flagrante. Segundo a polícia, o local já havia sido alterado, porém permanecerem vestígios importantes à investigação.
Negligência
De acordo com a investigação, a mãe da criança, apesar de ter sido informada sobre o crime, retirou a criança do hospital em Laguna e a levou de volta para casa.
A bebê só foi levada para um hospital em Criciúma por volta das 10h do dia seguinte, ficando sem atendimento adequado por aproximadamente seis horas, informou a polícia.
Além disso, a polícia apontou que o padrasto não acompanhou a criança nos hospitais e permaneceu no apartamento, onde o crime ocorreu; já mãe da bebê apresentou comportamento evasivo e questionou a suspeita médica.
Diante disso, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva da genitora, de 30 anos, que foi cumprida no dia 27. Após audiência de custódia, a prisão preventiva foi substituída por domiciliar. Já o companheiro permanece preso no Presídio de Laguna.
Conforme destacou o delegado William Testoni Batisti, que presidiu a investigação, “a atrocidade cometida contra a criança foi tamanha que demandou extremo profissionalismo dos policiais envolvidos, para que o caso não nos atingisse pessoalmente”.
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