Operação da PF que mira atiradores, caçadores e donos de armas prende 5 em SC; veja cidades

A Operação After Day da PF (Polícia Federal) prendeu cinco pessoas em Santa Catarina nesta quinta-feira (4). Os alvos são colecionadores, atiradores, caçadores e donos de armas que tinham mandados de prisão em aberto por diversos crimes.

Operação que cumpre mandados de prisão contra atiradores e donos de arma prende 5 em SC – Foto: Foto ilustrativa/Freepik/ND

Entre os detidos, nove deles eram procurados por homicídio, cinco por roubo, e quatro por tráfico de drogas. Em Santa Catarina, houve duas prisões em Itajaí, duas em Florianópolis e uma em Chapecó.

A ação aconteceu em todo o país, em 18 Estados, com a prisão de mais de 50 pessoas. Com a existência de mandado de prisão, quebra o requisito da idoneidade para obtenção do porte de arma de fogo. Por isso, foram apreendidas armas e munições.

Além disso, é realizado o processo de cassação de porte ou registro de arma de fogo, por parte da PF, além de comunicação ao Exército Brasileiro, para cassação das autorizações concedidas aos Cac’s.

Os presos estão sendo conduzidos às unidades da PF em todo o país e, em seguida, serão encaminhados ao sistema prisional dos respectivos Estados.

Ao todo, foram apreendidas sete espingardas ou rifles calibres 12 mm, 28 mm e 36 mm; 16 pistolas calibre 9 mm, quatro pistolas calibre 38; dois revólveres calibre 381; revólver calibre 357. As munições apreendidas são 491 cartuchos, calibres 12 mm, 9 mm e 380 mm.

Donos de 6,6 mil armas podem ser presos

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, nesta quinta-feira (4), que os donos de 6.668 armas de uso restrito não cadastradas são potenciais alvos da Polícia Federal na operação Day After. Até o momento, 47 pessoas foram presas na ação, por serem proprietárias de armas e terem mandados de prisão em aberto.

Os principais alvos da operação são caçadores, colecionadores e atiradores (CACs) e donos de armas de fogo com mandados de prisão em aberto.

De acordo com o ministro, a operação Day After será contínua. “Temos uma estimativa [da operação] que ultrapassa, e muito, esses 47 [presos]. Agora, vamos nos debruçar sobre esses que têm mandado de prisão em aberto e, depois, vamos buscar os donos dessas 6.668 armas, que são potenciais alvos da Polícia Federal por estarem em situação de flagrante delito”, afirmou Dino em uma coletiva de imprensa.

A operação também deve cruzar os dados das armas recadastradas na Polícia Federal com os do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), para verificar se os donos das armas têm alguma pendência com a Justiça.

“A lei não estava sendo cumprida. Em muitos desses casos dos CACs, verificamos que a arma era legal mas a pessoa que possuía a arma não estava dentro da lei. Isso não pode acontecer mais”, afirmou o ministro.

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