Veja quais são os catarinenses integrantes do Conselhão de Lula

O recém recriado CDESS (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável), mais conhecido como Conselhão, conta com Ligia Moreiras e João Carlos Nogueira como representantes de Santa Catarina.

Grupo reúne convidados de vários setores da sociedade – Foto: Internet/Reprodução/ND

Entre os Estados do Sul, Santa Catarina é o que conta com a menor representação. Ligia é criadora do projeto “Cientista Que Virou Mãe”, além de ser doutora em saúde coletiva e em ciências pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Autora dos livros “Educar sem violência” (2014), “Mulheres que viram mães” (2016) e “Criando com amor em tempos de ódio” (2019), além de livretos, apostilas e mais de 500 artigos publicados em diferentes mídias brasileiras.

Já João é diretor e pesquisador do Observatório de Pesquisas e Políticas Públicas Reafro da UFSC. Carlos foi Secretário Executivo da Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e é coordenador geral da Reafro (Rede Brasil Afroempreendedor) desde 2016.

O grupo reúne convidados de vários setores da sociedade e é composto por 60% de homens. Em um total de 246 integrantes, os homens são maioria, com 147 pessoas, enquanto as mulheres têm 99 participantes (40%).

Volta do Conselhão de Lula

No dia 24 de março, Lula recriou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que deve funcionar como espaço de diálogo entre o governo federal e a sociedade.

O Conselhão, criado por Lula em seu primeiro mandato, entre 2003 e 2006, foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019. A medida havia sido anunciada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em 2 de janeiro.

O colegiado faz parte do Ministério das Relações Institucionais e tem Paulo Pereira, como secretário-executivo do Conselhão.

Eis abaixo quais são as atribuições do Conselhão:

  • assessorar o presidente “na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico social sustentável e elaborar indicações normativas, propostas políticas e acordos de procedimento”;
  • apreciar “propostas de políticas públicas, de reformas estruturais e de desenvolvimento econômico social sustentável” e articular “as relações do governo federal com os representantes da sociedade civil e ao diálogo entre os diversos setores nele representados”;
  • articular e mobilizar “agentes dos setores econômicos e da sociedade civil para o engajamento em projetos e ações relacionados com o desenvolvimento econômico social sustentável”. A lista completa com os 246 nomes dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável foi publicada na quarta-feira (3).
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