Após alerta ignorado, polícia militar reforça segurança de Figueirense e Paysandu

Figueirense e Paysandu jogam, nesta segunda-feira (8), em Florianópolis (SC), em jogo válido pela 2ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Além da expectativa de um grande público, há uma tensão no ar, fruto do histórico envolvendo as torcidas de Santa Catarina e do Pará.

Figueirense x Paysandu, no estádio Orlando Scarpelli; briga antes e durante a partida inflaram o relatório da PMSC - Patrick Floriani/FFC/Divulgação/ND
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Figueirense x Paysandu, no estádio Orlando Scarpelli; briga antes e durante a partida inflaram o relatório da PMSC – Patrick Floriani/FFC/Divulgação/ND

Jogadores do Figueirense comemoram um dos gols na partida contra o Paysandu - Patrick Floriani/FFC/ND
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Jogadores do Figueirense comemoram um dos gols na partida contra o Paysandu – Patrick Floriani/FFC/ND

Figueirense venceu o Paysandu por 2 a 1 - Patrick Floriani/FFC/ND
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Figueirense venceu o Paysandu por 2 a 1 – Patrick Floriani/FFC/ND

A PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), por meio do 22º BPM (Batalhão da Polícia Militar) prepara um esquema especial para o duelo envolvendo Figueirense e Paysandu, a partir das 20h.

Na última semana a polícia, juntamente com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), recomendou a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para que o duelo fosse realizado com torcida única.

O pedido foi motivado pelo histórico recente envolvendo torcidas do Pará e de Santa Catarina, que reincidem em episódios de selvageria e pancadaria, dentro e fora do estádio.

Em 2022, nos dois embates das equipes tanto em Florianópolis como em Belém, casos de violência foram registrados. Para o duelo desta temporada, inclusive, a PMSC já trabalhava com informações de possíveis confrontos envolvendo as torcidas (des) organizadas.

A preocupação do policiamento se explica pois vai além dos torcedores envolvidos no jogo, mas também, integrantes de torcidas rivais (como Avaí e Remo).

Policiamento semelhante ao clássico

Em contato com o subcomandante do 22º BPM, major Adriano Faria, o trabalho da PM começa desde as primeiras horas da tarde envolvendo o monitoramento e a movimentação de torcedores pela capital.

Serão cerca de 100 agentes envolvidos onde, além do batalhão do continente, haverá um aporte de oficiais do 4º BPM, na região da ilha, justamente para monitorar possíveis movimentações originadas na “parte insular”.

“Estamos monitorando o movimento das torcidas e teremos incremento do efetivo, sim. Estamos também trabalhando em conjunto com o 4º BPM para monitorar qualquer movimentação na parte insular”, explicou o comandante Adriano Faria.

O comandante Faria ainda acrescentou que o reforço no policiamento se dará desde as ruas de Florianópolis, entorno do estádio Orlando Scarpelli, dentro e fora de campo.

Orlando Scarpelli cheio

Há uma expectativa de que o estádio receba seu maior público, em 2023. Tanto pelo momento e estreia do Figueirense na Série C, dentro de casa, quanto pela alta presença de moradores de Florianópolis, oriundos do Pará.

Já foi assim, na temporada passada, em duelos contra o próprio Paysandu e o Remo, rival da capital do Pará.

O Papão da Curuzu, que estreou com vitória na competição, junto do seu torcedor, tenta manter o 100%. O Figueirense, que empatou com o Altos, no Piauí, vai em busca da sua primeira vitória na competição.

A Série C acontece com 20 clubes que jogam, entre si, em apenas turno. Os oito melhores colocados avançam à segunda fase que é disputada a partir de dois quadrangulares.

Os dois primeiros de cada quadrangular garantem acesso à Série B de 2024.

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