VÍDEO: Sucuri-amarela abocanha quati em cena épica 

Uma sucuri-amarela foi flagrada no momento em que envolveu e engoliu um quati. A cena, que chamou muita atenção, foi registrada no Pantanal e o vídeo já alcançou 14,9 mil visualizações.

Um vídeo registrou uma sucuri-amarela no momento em que ela envolve um quati e engole o animal. A cena chamou muita atenção. – Foto: @pabloedini_biologo/Internet/Reprodução

Em um instante de movimento rápido e preciso, ela captura um quati que buscava água à beira do rio. Com uma explosão de energia, a sucuri saltou e abocanhou a presa com as fortes mandíbulas.

As imagens e o relato foram compartilhados pelo fotógrafo e biólogo Pablo Edini em uma página na internet. “No silêncio das águas do Pantanal, uma sucuri desliza sorrateiramente, sua pele dourada reluzindo sob os raios do sol”, escreveu.

Pablo contou que o quati se debateu, tentou lutar pela sobrevivência, mas a sucuri dominou a presa. “Com uma força inexorável, a sucuri domina sua presa, envolvendo-a em suas poderosas escamas e músculos”, descreveu.

Veja o registro da sucuri-amarela:

Saiba mais sobre a sucuri:

Sucuri é um grupo de serpentes que se destacam como as maiores do mundo. São animais com músculos bem desenvolvidos e de grande força.

Elas não possuem veneno e utilizam a força para matar as vítimas por constrição, como no vídeo.

  • Sucuris podem atingir mais de sete metros de comprimento;
  • trata-se das maiores serpentes conhecidas em termo de massa;
  • são animais semiaquáticos, encontrados em várias regiões da América do Sul;
  • animais carnívoros que podem se alimentar de vertebrados aquáticos e terrestres;
  • não possuem veneno;
  • existem quatro espécies: a sucuri-malhada, a sucuri-amarela, a sucuri-verde e a sucuri-de-beni;
  • apenas a sucuri-de-beni não é encontrada no Brasil;
  • e a sucuri-verde é a espécie mais estudada.

Os quatis e as características:

São exclusivos da América do Sul, encontrados desde o sul da Colômbia até o norte do Uruguai e da Argentina. No Brasil, ocorrem em boa parte do território nacional, em todos os biomas.

Conforme a onçafari, as fêmeas vivem em bandos, enquanto os machos vivem sozinhos na vida adulta. Esses bandos podem emitir sons de alerta quando ameaçados.

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