Diretora de capital humano em Angola reforça importância da comunicação em empresas: ‘Temos que ser pragmáticos e assertivos’


Gladys Dinis atua no Banco de Fomento de Angola e esteve em evento em Florianópolis. ‘Conversas são necessárias e devem ser transparentes, claras e que proporcionem um caminho para solução’, diz. Diretora de capital humano Gladys Dinis fala sobre importância da conversa em empresas
A diretora de capital humano do Banco de Fomento Angola, Gladys Dinis, esteve em um congresso de gestão de pessoas em Florianópolis para falar sobre a importância das conversas dentro das empresas. Segundo ela, muitas vezes falta clareza e assertividade na hora de se comunicar com os colegas.
“Precisamos conversar mais e a conversa não tem que ser meramente duas pessoas à mesa ou mais, mas é uma conversa que a gente traz de fato as nossas preocupações as nossas dores para serem discutidas para que quem estiver naquela mesa nos consiga apoiar”, disse.
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Dinis fez uma palestra na 34ª edição do Congresso Catarinense sobre Gestão de Pessoas (Concarh), que ocorreu em Florianópolis no início do mês.
Ela falou também sobre a necessidade da clareza na hora de conversar com os colegas, pensando na resolução de problemas.
“Acho que nós conversamos, mas não somos assertivos e não somos claros nas conversas que temos. Acho que a nível da gestão nós temos que ser sempre pragmáticos e assertivos quando precisamos de alguém para nos ajudar nessa questão”.
“Por isso, conversas são necessárias e devem ser conversas transparentes, conversas claras e conversas que proporcionem um caminho para solução, e não meramente uma conversa de café, que a gente gosta de ter um café e estarmos ali em convívio, mas precisam ter um fator comum e precisam ter uma finalização”, destacou.
Outro ponto levantado por Dinis é a estratégia na hora de comunicar assuntos importantes, que precisam ser entendidos dentro da empresa.
“Temos que perceber o que é que estamos fazendo e quando é necessário aplicar um ou outro. Porque às vezes não é preciso comunicar, basta só informar. Na outra, nós estamos fazendo esse esforço de comunicar uma, duas, três vezes, as vezes que forem necessárias para que todo mundo tenha a mesma informação e perceba onde a gente pretende alcançar”.
Gladys Dinis, diretora de capital humano do Banco de Fomento Angola
Cristiano Gomes/NSC TV
Ela deu um exemplo prático.
“É uma parte das organizações ter a festa de de final de ano, de Natal ou a festa de celebração do aniversário. E a gente não comunica muito isso, coloca lá uma nota e todo mundo sabe quando é que aquela festa vai acontecer, o que é, como é que se deve se vestir e por aí afora”.
“Acho que aqui se calhar o tema não é bem falta de comunicação, é como a gente comunica. Porque há comunicação, informação que sai de uma forma muito diluída e muito clara na organização e há outra que é preciso detalhar”, explicou.
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