Com contrato rompido, Prefeitura de Florianópolis vai remover a Cidade do Samba

A Prefeitura de Florianópolis conseguiu romper o contrato com a empresa Tendas Catarinense, firmado para a construção – e manutenção – da Cidade do Samba, estrutura que fica nas imediações do CentroSul, às margens da baía Sul.

Cidade do Samba, em Florianópolis; espaço será removido da Baía Sul. - Germano Rorato/ND

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Cidade do Samba, em Florianópolis; espaço será removido da Baía Sul. – Germano Rorato/ND

Estrutura da Cidade do Samba - Diogo de Souza/ND

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Estrutura da Cidade do Samba – Diogo de Souza/ND

Local foi usado para praticar corrupção ativa e passiva, segundo a investigação - Cidade do samba - Germano Rorato 20-05-2024-6639

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Local foi usado para praticar corrupção ativa e passiva, segundo a investigação – Cidade do samba – Germano Rorato 20-05-2024-6639

A obra foi encabeçada pelo ex-secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Ed Pereira, que está preso, investigado por uma série de crimes dentro da pasta.

A contratação da estrutura para o Carnaval, inclusive, é um dos alvos investigados pela Polícia Civil em desdobramentos da Operação Presságio.

Conforme apurado pela Coluna Bom Dia, a intenção é que a estrutura seja retirada da região “nas próximas semanas”.

Em relação às alegorias das escolas de samba, a intenção é de transferi-las para um novo espaço possibilitado mediante “contratação em andamento”.

O Executivo ainda se comprometeu em auxiliar no transporte dos materiais até o novo endereço.

Contrato rompido há um mês

Em 27 de junho a prefeitura confirmou a quebra do contrato depois que ficou explicitada, segundo investigação da Polícia Civil, um direcionamento na contratação da empresa denominada Tendas Catarinense.

Situação da Cidade do Samba, em Florianópolis – Foto: Divulgação/ND

O desligamento foi assinado por Elizenia Prado Becker, do Fundo Municipal de Turismo. Consta no documento a cessão de 30 dias da estrutura para que as agremiações providenciassem a remoção das alegorias.

Cidade do Samba suspeita

Com um contrato firmado de um ano ao custo de R$ 980 mil, o município pagou, segundo o Portal da Transparência, entre janeiro e abril, R$ 408.333,34.

A parcela prevista para o último dia 16 de maio, ao custo de quase R$ 82 mil, não foi paga. O contrato, apesar de “temporário”, tinha um gatilho para renovar por mais 5 anos, em um custo total de R$ 5,7 milhões aos cofres públicos.

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