100 dias de Governo: Secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação presta contas sobre o trabalho realizado

Foto: Ricardo Trida/SECOM

O primeiro desafio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação foi a estruturação da pasta inédita criada na gestão do governador Jorginho Mello. A iniciativa veio trazer o merecido protagonismo ao setor que é destaque nacional. Hoje o faturamento das 17 mil empresas de tecnologia em Santa Carina é estimado em R$20 bilhões, com cerca de 60 mil pessoas empregadas e uma massa salarial de R$ 3 bilhões por ano. “Uma das grandes políticas sociais de um governo é você contribuir para a geração de novas oportunidades de renda e emprego e é isso que o Governador Jorginho Mello vem fazendo e mirou nisto também ao criar a secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação”, destaca o secretário Marcelo Fett.

“Depois de estruturar a pasta, fizemos uma série de conexões e contatos com empresas de diversos setores da economia para que pudéssemos criar um programa com aderência às necessidades do setor de ciência, tecnologia e inovação e também do setor tradicional que queira inovar”, recorda o secretário.

O fruto destas conversas produtivas foi o Programa Santa Catarina Inovadora, lançado no dia 22 de março pelo Governador Jorginho Mello. “O programa é um conjunto de ações articuladas em sete pilares para mudar o ambiente de negócio, permitindo que as empresas possam investir mais em ciência, tecnologia e inovação, aumentando assim sua produtividade e por conseguinte a competitividade de nossa economia como um todo”, explica Fett.

A criação de uma linha de crédito, chamada de “Pronampe Inovação”, faz parte do Programa e é um pedido de empreendedores do setor. “Um dos pilares é a questão do acesso ao capital. O programa vai financiar operações de crédito para as start-ups em volume de até R$ 500 mil em que o estado está dando, de um lado, a garantia para que ele possa acessar este recurso e, de outro lado, equalizando parte dos juros que o tomador de crédito terá que pagar, principalmente durante o período de carência”, comenta Fett.

Neste primeiro ciclo serão destinados R$ 100 milhões para esta linha de crédtio. “Chamamos de primeira fase porque queremos validar o modelo, as condições, para que eventualmente num segundo modelo possamos tornar o processo ainda mais efetivo”, planeja.

A importância de estimular a formação de capital humano também entrou na pauta da secretaria nestes 100 dias de governo. “Estamos discutindo a montagem de uma jornada de formação com foco no mercado de trabalho desta nova economia onde o estado estará desenvolvendo em parceria com outras secretarias, um conjunto de competências técnicas e socioemocionais voltadas para o mercado de trabalho”, evidencia.

Nestes 100 dias o planejamento foi composto por ações de curto, médio e longo e prazo. O “Pronampe Inovação” foi uma primeira entrega e a previsão é que nos próximos 60 dias o primeiro contrato de financiamento seja assinado. “Outras ações estão avançando na secretaria em áreas como infraestrutura, empreendedorismo e revisão do marco legal de Santa Catarina focado no desenvolvimento econômico pela inovação. Há um série de benefícios econômicos e fiscais que foram criados há 30 anos e que precisa ser adaptado à nova economia porque o que impulsionou a economia lá atrás não é exatamente o que vai impulsionar a nossa economia daqui pra frente”, observa Fett.

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