Bebê resgatado vai continuar em São Paulo para mais apurações, diz Justiça

A criança de dois anos, que havia desaparecido em São José e foi encontrada em Tatuapé, em São Paulo, na última segunda-feira (8), vai continuar na cidade paulista nesta quarta-feira (10). A informação foi apurada pela equipe da NDTV, que obteve a resposta do Tribunal de Justiça de São Paulo. 

Segundo a justiça paulista, o Juízo da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional do Tatuapé decidiu manter o acolhimento institucional da criança até que as circunstâncias do caso sejam melhor apuradas.  Também foi determinada a convocação da mãe e do casal com quem a criança se encontrava, para prestar esclarecimentos.

Criança vai permanecer em São Paulo nesta quarta-feira (10) – Foto: Reprodução/ND

Agora, o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) está avaliando o melhor encaminhamento para o caso, tendo sempre por foco o bem estar da criança.

Equipe tinha embarcado para trazer a criança

Um grupo das forças de segurança de Santa Catarina embarcou, no início da tarde desta quarta-feira (10), para São Paulo com o objetivo de acompanhar o retorno da criança de dois anos.

De acordo com informações da jornalista da NDTV, Karina Koppe, uma aeronave da Força Aérea Brasileira saiu do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, por volta das 13h.

Segundo a SSP/SC (Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina), a equipe que foi para São Paulo é formada por representantes da própria secretaria, da Polícia Civil, Militar e também de um psicólogo policial que deve acompanhar o retorno da criança.

A equipe vai permanecer de plantão na cidade para receber a criança, de acordo com a SSP.

Guarda da criança ainda sem definição

Vale ressaltar que o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pediu, na última terça-feira (9), que a criança seja transferida para um acolhimento em São José, na Grande Florianópolis, sendo que ficaria sob custódia do município até a guarda ser formalizada.

Em entrevista coletiva concedida também nesta terça, Ulisses Gabriel, delegado-geral da PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina), disse que a avó materna ficará com a guarda da criança.

No entanto, o Ministério Público argumentou que o menino só ficou em São Paulo após o resgate pela falta de “outra alternativa imediata e diante da situação de risco”.

Segundo a promotora de Justiça Caroline Suzin, é preciso avaliar as condições em que a criança seria instalada em Santa Catarina, uma vez que a guarda seja definida.

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