Escolas estaduais de Blumenau retornam as aulas com 50% de frequência dos alunos

As escolas estaduais de Blumenau que mantiveram as aulas foram orientadas pela Secretaria de Estado da Educação a respeitar esse momento enfrentado pelos alunos, pois alguns deles estão com receio de voltar para a escola após o ataque ao Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor na última quarta-feira (05).

Escolas estaduais de Blumenau retornam as aulas com 50% de frequência dos alunos – Foto: Freepik/Divulgação/ND

Sobre a frequência dos alunos com o retorno das aulas nesta segunda-feira (10), a secretaria comunicou que a média foi de 50%, algumas com mais e outras menos. A coordenadoria também informou que está fazendo um estudo e pedindo levantamento das escolas nesses primeiros dias de aula.

A respeito das faltas dos alunos que estão com receio de voltar para as unidades de ensino, a secretaria informou que eles não serão afetados e que as faltas serão justificadas. Algumas orientações foram passadas para as escolas que retornaram com as atividades,  principalmente para respeitar esse momento pelo qual os estudantes estão passando.

Foi orientado às escolas estaduais para que não passem novas matérias e não apliquem provas para não prejudicar os alunos.

A assessora de imprensa da secretaria ainda destacou que é importante discutir sobre o caso em sala de aula, mas que é preciso enfatizar que a escola é um lugar seguro e que está aberto para receber os estudantes.

Relembre o caso

Na última quarta-feira (5), a Creche Cantinho Bom Pastor, no bairro da Velha, foi alvo de um ataque que matou quatro crianças e deixou outras cinco feridas.

Um homem de 25 anos pulou o muro da instituição e tirou a vida das crianças ao agredi-las com uma machadinha. Em coletiva, o governo do Estado confirmou que o homem tinha outras quatro passagens pela polícia, entre elas por tentar esfaquear o padrasto. Ele se entregou à polícia logo após cometer o crime.

ND+ não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.

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