O que significa mover as pernas constantemente, segundo a psicologia

O hábito de mover as pernas constantemente, seja balançando, batendo os pés no chão ou realizando pequenos movimentos circulares, é um gesto comum que muitas pessoas fazem sem perceber. Do ponto de vista psicológico, esse tique nervoso pode revelar diversas emoções e estados mentais subjacentes.

Ansiedade e nervosismo refletidos ao mover as pernas

De acordo com especialistas, mover o pé e as pernas frequentemente pode ser uma manifestação de ansiedade ou nervosismo. Assim como outros gestos, como roer as unhas ou brincar com objetos, esse comportamento pode servir para canalizar energia nervosa e aliviar a tensão. Também pode indicar impaciência, tédio ou desconforto em situações sociais.

Hábito constante de mover as pernas pode significar nervosismo ou ansiedade – Foto: Reprodução//ND

Em outros casos, o movimento pode expressar excitação ou expectativa. Por exemplo, uma pessoa pode balançar a perna ansiosamente antes de uma apresentação importante ou enquanto espera por uma notícia. Esse gesto reflete um estado de alerta e preparação para o que está por vir.

Além disso, pode ser um hábito adquirido que se tornou uma forma de se acalmar ou encontrar conforto.

Síndrome das pernas inquietas

Mover as pernas de forma constante e incontrolável também pode ser um sintoma da Síndrome das Pernas Inquietas (SPI). Este é um distúrbio neurológico que provoca uma sensação desconfortável e uma urgência de mover as pernas, especialmente ao relaxar ou tentar dormir.

Essa sensação, frequentemente descrita como formigamento, dormência ou dor, é aliviada temporariamente com o movimento. O SPI pode interferir significativamente na qualidade do sono, pois quem é afetado sente necessidade de se levantar e caminhar para aliviar o incômodo, o que pode levar à sonolência diurna e impactar a qualidade de vida.

SPI pode interferir na qualidade de sono – Foto: Reprodução/ND

Causas, tratamento e diagnóstico

As causas exatas da SPI ainda não são totalmente descobertas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e neuroquímicos desempenhe um papel importante.

Alguns fatores de risco incluem idade avançada, sexo feminino, gravidez, anemia por deficiência de ferro, doença renal crônica e o uso de certos medicamentos.

O diagnóstico se baseia nos sintomas e na exclusão de outras causas possíveis de desconforto nas pernas.

Já o tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, terapia comportamental.

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