Lançamentos musicais: ouça os novos álbuns de Tijuquera e The Cure

Duas bandas clássicas, uma da “nossa tribo” e outra mundial, apareceram na última semana com novos álbuns, coincidentemente os seus primeiros trabalhos em anos de intervalo sem lançamentos: Tijuquera e The Cure.

A banda de Floripa lançou na quinta passada “Quera+”. No dia seguinte, surgiu no multiverso o aguardado “Songs of a Lost World”.

Banda Tijuquera, de Floripa, lança “Quera+” seu novo álbum depois de 14 anos – Foto: Divulgação/ND

Capa do álbum “Quera+” da banda Tijuquera – Foto: Arte de G. Peixoto/Divulgação

Sobre “Quera+” (Tijuquera)

Trata-se do primeiro trabalho da banda de Floripa após 14 anos e com a sua nova formação. Com produção do catarinense Carlos Trilha (ex-Legião Urbana), o disco traz 10 canções sendo algumas já lançadas como singles (“Vem Meu Bem” e “Nijinski, são dois exemplos) e regravações de clássicos da própria banda como “Banho de Mar”, “Vista do Canal” e “O Céu é mais além” – na versão feat com o rapper Kritico. A bela arte é do artista G. Peixoto.

É um disco de muita diversidade sonora e estilos, com direto até a um axé maneiro. Para o que seria apenas um projeto para tocar as músicas da Tijuquera, até que a banda tá tomando gosto por mais – e merecemos. “Quera+”Tá completinho no Spotfy!

Com cinco décadas de estrada, a banda britânica The Cure, do vocalista Robert Smith, lança novo album após 16 anos. – Foto: Divulgação

Capa de “Songs of a Lost World”, novo álbum da banda The Cure – Foto: Divulgação

Sobre “Songs of a Lost World” (The Cure)

The Cure tem cinco décadas de história e não precisa dar qualquer atestado de vitalidade para se provar relevante. “Songs of a Lost World” saiu para encerrar um hiato de 16 anos sem o grupo britânico lançar nada de estúdios. E voltam em boa forma naquela receita clássica dos “Cure”: denso, melancólico, reflexivo e que olha dentro de si.

As canções são belas, os arranjos incríveis e os caras não estão nem aí para a urgência. Há faixas de seis (como a belíssima “Alone”, que abre o álbum) até 10 minutos (a derradeira “Endsong”). E são belíssimas, com longas introduções e a voz de Robert Smith impecável. Os temas versam pela finitude da vida, isolamento no mundo… puro The Cure. Vale a paciência em ouvir!

Adicionar aos favoritos o Link permanente.