Fisioterapeuta de Harvard ensina como amar exercícios que você odeia fazer na academia

Praticar atividades físicas regularmente proporciona inúmeros benefícios para o corpo e para a mente, mas isso não significa que todas serão prazerosas. É comum ter exercícios que faz de má vontade ou até evita, seja porque é muito difícil ou desafiador.

Mulher fazendo agachamento, para amar exercícios

Algumas adaptações são necessárias para conseguir amar exercícios que você odeia – Foto: Reprodução/ND

Para quem deseja superar essa insatisfação, o fisioterapeuta Vijay A. Daryanani, do hospital Spaulding Rehabilitation, afiliada à Harvard, afirma que é possível.

“Ao modificar os movimentos e ajustar suas expectativas, você pode começar a gostar dos exercícios com os quais normalmente tem dificuldade”, disse ao periódico da Faculdade de Medicina de Harvard.

Para demonstrar que é possível, Daryanani listou três exercícios comumente odiados e deu dicas de como aprender a amá-los.

Como amar exercícios que você odeia:

Agachamento

Segundo o fisioterapeuta, os agachamentos ativam os principais músculos das pernas de uma só vez: os quadríceps e isquiotibiais (coxas), glúteos (nádegas) e gastrocnêmio, sóleo e plantar (panturrilhas).

“Agachamentos podem ajudar você a construir e manter uma parte inferior do corpo mais forte, o que torna o movimento geral mais fácil e seguro e permite que você permaneça ativo e evite lesões”, apontou.

Ilustração de uma mulher fazendo agachamento em uma cadeira

Agachamento pode ser adaptado a uma cadeira – Foto: Reprodução/ND

Algumas pessoas, no entanto, possuem o quadril e isquiotibiais tensos, dificultando o ato de agachar. Para facilitar a atividade, o profissional sugere uma adaptação.

“Você essencialmente faz um agachamento sempre que se senta e fica de pé. Portanto, pode obter muitos dos mesmos benefícios dos agachamentos regulares ao fazer exercícios de sentar para ficar de pé. Eles fornecem suporte e são fáceis de fazer, então você pode evitar movimentos que podem lesionar suas costas”, completou.

Sente-se em uma cadeira com os pés na largura do quadril e coloque as mãos nas coxas. Contraia os músculos abdominais. Expire enquanto se levanta lentamente. Então, sente-se devagar em um movimento controlado. Leve de três a cinco segundos para ficar de pé e sentar, certificando-se de não usar o impulso.

Flexões

Homem fazendo flexão em um banco e mulher assistindo

Começar a flexão em um ângulo maior pode ajudar a odiar menos o exercício – Foto: Reprodução/Freepik/ND

A flexão de braço tradicional é um exercício multifuncional que múltiplas partes do corpo usando os braços, o peito, o core, os quadris e as pernas.

No entanto, uma série com várias repetições pode ser difícil de concluir. “Se você não consegue fazer muitas, ou se você luta, você pode ver isso como um sinal de fraqueza, então você evita até mesmo tentar”, diz Daryanani.

No entanto, o profissional ressalta que ela pode ser adaptada de várias formas, contra uma parede ou balcão da cozinha, o importante é fazer.

“Dessa forma, você pode se concentrar em envolver os músculos e pode executar com melhor forma. Quando estiver pronto para ir para o chão, comece com flexões de joelho”, explicou.

Com tempo de prática, você pode voltar a tentar as flexões regulares, mas sem se preocupar em ultrapassar o limite do corpo e tentar várias de uma vez. “Execução e forma adequadas, onde você pode sentir seus músculos totalmente engajados, é o que é importante. É sempre melhor fazer cinco flexões boas do que 10 ruis”, completou.

Ponte

Mulher fazendo ponte

Começar levantando o quadril é uma boa opção para conseguir fazer a ponte completa – Foto: Reprodução/ND

Mais incomum que os anteriores, a ponte é um movimento que trabalha vários músculos de uma só vez, como os glúteos, as costas e o core. “Mas elas não são algo que as pessoas estão acostumadas a fazer regularmente fora de uma aula de ioga“, ressalta Daryanani.

Para fazer uma ponte, deite-se de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, na largura do quadril e paralelos um ao outro. Coloque os braços ao lado do corpo, com as palmas para baixo. Relaxe os ombros contra o chão. Contraia as nádegas e levante os quadris do chão o mais alto que for confortável. Segure por cinco segundos e depois retorne à posição inicial.

Se você não consegue levantar os quadris muito alto ou arquear as costas, pode colocar almofadas ou travesseiros sob as costas para dar suporte. “Dessa forma, você pode manter a pose por mais tempo e reduzir o risco de forçar as costas”, destaca o fisioterapeuta.

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