Notas do Figueirense: o tabu que incomoda e a derrota “covarde” sem um chute no gol adversário

 NÃO FOI DESTA VEZ. Ainda não foi desta vez que o Figueirense conseguiu quebrar o tabu de quase um ano sem vencer uma partida longe do Estádio Scarpelli. No sábado, na derrota para o Confiança pelo placar de um a zero, o Alvinegro até teve mais posse de bola que o time da casa, no entanto, a equipe passou o jogo inteiro sem dar um chute no gol adversário. Uma apresentação decepcionante que mostrou para o treinador Roberto Fonseca, que muitos ajustes ainda serão necessários para que o time se credencie para brigar pelo acesso para a série B.

TABU.  No Scarpelli, a torcida ajuda, o time vai pra frente e consegue seus bons resultados. Porém, quando o Alvinegro passa o posto da Polícia Federal não tem jeito: o time é covarde e não assusta ninguém. Joga para não vencer. E não é de hoje, isso vem de algumas temporadas. Isso incomoda a torcida e a própria equipe na tabela de classificação. E na lutas dos seus objetivos. Tropeça fora e no próximo jogo o time entra no Scarpelli com a obrigação da vitória. Mas, se por acaso o time tropeçar?  Oscilação perigosa.

DÚVIDA. A pergunta que cabe é a seguinte: por que a mudança de postura dos jogos em casa e fora? Além da qualidade da equipe- que precisa da torcida no Scarpelli para superar essa deficiência – há outro fator: a covardia. No jogo de sábado, mesmo tendo mais posse de bola, o Figueirense passou 90 minutos (e mais os acréscimos) sem dar um único chute no gol adversário. Aí não dá para reclamar do resultado.

POSTURA. Sai treinador e entra treinador e o time é passivo atuando longe do Scarpelli. Não é à toa que quando o Figueirense voltar a jogar a jogar fora de casa, o tabu não ter vencido um jogo fora de casa terá completado um ano. Nem precisa dizer o quanto essa marca incomoda.

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